Piscicultura: Eugenol como Anestésico para Peixes
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Nome
Eugenol
Fórmula Molecular
C10H12O2
Número ou Registro CAS
97-53-0
Descrição
Líquido oleoso amarelado com odor de cravo.
Fontes Naturais e Aplicações
● Óleos essenciais de cravo, louro, noz-moscada, poejo e outros.
● Medicamentos (anestésico, bactericida e antifúngico), bebidas e alimentos (aromatizante), perfumes (nota quente e picante), química fina (precursor de compostos químicos, como metileugenol e isoeugenol) e cigarros (aromatizante).
● Medicamentos (anestésico, bactericida e antifúngico), bebidas e alimentos (aromatizante), perfumes (nota quente e picante), química fina (precursor de compostos químicos, como metileugenol e isoeugenol) e cigarros (aromatizante).
Eugenol
O eugenol, CAS Number 97-53-0, de nomenclatura IUPAC 4-Alil-2-Metoxifenol, é um líquido amarelo claro pouco solúvel em água naturalmente presente em diversos óleos essenciais, como de poejo (Mentha pulegium), noz-moscada (Myristica fragans), louro (Laurus nobilis) e, principalmente, cravo (Eugenia caryophyllata) – cujo teor, neste óleo, pode variar de 70 a 95%. De fórmula molecular C10H12O2, apresenta densidade de 1.06 g/cm3 – portando mais pesado do que a água -, ponto de ebulição em 254 °C e um característico e agradável odor de cravo, com um sabor picante e pungente. Em altas concentrações, pode ser tóxico, e, na prateleira, tem uma vida média de 2 anos, o qual passa a se degradar após este período.
“Está crescendo o uso do eugenol como anestésico para peixes, afinal, ele traz alívio às situações de estresse que podem causar a morte desses animais, como as rotinas de transporte, reprodução induzida e coleta de ovos.”
Piscicultura
A piscicultura é um dos ramos da aquicultura destinada à criação de peixes, principalmente de água doce, em ambientes com condições favoráveis para o seu melhor desenvolvimento. Nesta atividade, os peixes são criados em propriedades rurais dotadas de açudes/represas em tanques (artificiais ou não) que contam, atualmente, com vários recursos tecnológicos. Hoje, a criação de peixes é o segmento da produção animal que mais cresce no cenário mundial atual, superando na última década as tradicionais criações de bois, aves e suínos. Do total da produção mundial de pescados, aproximadamente 40% é cultivada em viveiros e a China é o maior produtor mundial, com cerca de 30 milhões de toneladas por ano. No Brasil, a piscicultura ainda é uma atividade pouco explorada, mas que vem se desenvolvendo em um ritmo bastante acelerado, dada as excelentes condições climáticas do país, com destaque para os Estados de São Paulo, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, e também a região Amazônica. PS: segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a aquicultura (que engloba a piscicultura) é a mais rápida das atividades agropecuárias em termos de resultados produtivos e uma das poucas capazes de responder com folga ao crescimento populacional, o que pode contribuir para o combate à fome em todo o mundo.
O mecanismo de ação do eugenol ainda está sob investigação. Porém, estudos in vitro indicam que ele exerce efeito agonista sobre o ácido gama-aminobutírico (GABA) e antagonista sobre o glutamato, que atua sobre os receptores N-metil-d-aspartato (NMDA), ambos com grande relevância na transmissão da dor. O GABA, aliás, é o principal neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central, que causa anestesia e redução dos movimentos respiratórios e dos batimentos cardíacos.
Eugenol como Anestésico para Peixes
Na piscicultura, as intensas práticas de manejo, como nas rotinas de transporte, adensamento, reprodução induzida, coleta de ovos e outras, submetem os peixes a uma série de fatores estressantes que podem afetar o desempenho produtivo destes animais e, inclusive, leva-los a morte. Por esta razão, diversas substâncias anestésicas têm sido utilizadas para reduzir este estresse, e, com isto, facilitar o manejo. Dentre estas substâncias, a benzocaína tem sido uma das mais empregadas no Brasil. Ela, um éster etílico do ácido p-aminobenzóico, atua nos canais de sódio reduzindo a permeabilidade deste íon, o que acaba impedindo a transmissão dos impulsos nervosos que levam o sinal da dor. Além da benzocaína, tem-se a tricaína metano sulfonato (MS-222), a quinaldina e o 2-fenoxietanol, todas substâncias que podem apresentar reações adversas nos peixes, como irritabilidade, bem como efeitos deletérios nos manuseadores, além de altos custos. Por esta razão, existe uma constante busca por novos anestésicos, que sejam mais seguros, eficazes, com ampla margem de segurança para o peixe, de baixo (ou nenhum) impacto ambiental e isentos de toxicidade para o operador. Foi com este intuito que se chegou ao eugenol, um anestésico natural, obtido a partir da destilação fracionada do óleo natural de cravo – empregado também nas indústrias alimentícias, como flavorizante, farmacêuticas e de perfumaria.
Conforme já exposto, o eugenol é um líquido amarelo claro, pouco solúvel em água, de comprovado potencial anestésico e antisséptico, que, na piscicultura, tem sido empregado com bastante sucesso. Sabe-se, por exemplo, que um anestésico adequado deve induzir a anestesia em até 3 minutos e possibilitar a recuperação em menos de 10 minutos – observados, obviamente, os diversos fatores biológicos no que se refere a dosagem. Afinal, a posologia deve ser ajustada de acordo com as diferentes espécies (formato do corpo e tamanho da área branquial) e intraespécies, que são as diferenças de tamanho, variações na taxa metabólica e quantidade de gordura corporal. De acordo com estudos, o eugenol tem atendido a todos os requisitos acima citados para um excelente anestésico de peixes, apresentando, inclusive, melhores resultados (de eficácia) se comparado a outros produtos comerciais, como a benzocaína. Além disto, conforme resultados obtidos pela EMBRAPA Ocidental, ele também mostra-se eficaz contra os monogenóides, parasitos do grupo helmintos que são encontrados nas brânquias. Ou seja, trata-se de um produto com variadas aplicações na piscicultura. Como anestésico, o eugenol já tem sido utilizado em criações de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), tambaqui (Colossoma macropomum), dourado (Salminus brasiliensis), pacu (Piaractus mesopotamicus), carpa comum (Cyprinus carpio), piauçú (Leporinus macrocephalus), pintado (Pseudoplatystoma corruscans), matrinxã (Brycon sp), bijupirá (Rachycentron canadus), jundiá (Rhamdia quelen) entre outros, sempre com ótimos resultados.
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Produto: Eugenol
Número CAS: 97-53-0
Características: Líquido oleoso amarelado com odor de cravo