Óleos Vegetais ou Carreadores

Óleos Vegetais ou Carreadores

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Óleos Aromaterapia QUINARÍ

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Óleos Vegetais (Carreadores)

São substâncias insolúveis em água formadas por ésteres de ácidos graxos derivados da glicerina denominados triglicerídeos.

Na Aromaterapia

Basicamente, são utilizados para veicular (carrear) os óleos essenciais, seja para ingestão, odorização ambiental, massagem ou fim cosmético.

Características

São ricos em emolientes (substâncias que ajudam a proteger a pele da perda excessiva de umidade) e ácidos graxos saturados e insaturados. Os ácidos graxos saturados, neste caso, são representados pelos ácidos esteárico, palmítico, láurico e mirístico e os insaturados pelos ácidos oléico, linoléico e linolênico. Os insaturados são os mais interessantes do ponto de vista nutricional e para o tratamento de pele, porém, são mais reativos com o oxigênio (passíveis de oxidação) – processo químico conhecido por “ranço” e que diminui a vida de prateleira (shelf life) desses óleos.

Óleos Vegetais da QUINARÍ

Abacate [Persea gratissima], do Brasil;
Amêndoas Doce [Prunus amygdalus var. dulcis], dos Estados Unidos;
Argan [Argania spinosa], do Marrocos;
Damasco [Prunus armeniaca], da Turquia;
Jojoba [Simmondsia chinensis], dos Estados Unidos;
Macadâmia [Macadamia integrifolia], do Austrália;
Rosa Mosqueta [Rosa rubiginosa], do Chile;
Semente de Uva [Vitis vinifera], do Brasil.

Escrito por Wagner Azambuja
Curso de Aromaterapia

Óleos Vegetais (Carreadores)

Os óleos carreadores, também chamados de óleos vegetais ou fixos, são utilizados para veicular os óleos essenciais, seja para ingestão, odorização ambiental, massagem ou fim cosmético. São óleos que, dentre outros fins, servem para diluir os óleos essenciais uma vez que sua aplicação de forma pura pode provocar alguns problemas (por exemplo: intoxicação, irritação da pele, etc.). Os óleos carreadores podem ser obtidos por pressão a frio ou extraídos por solventes. Na primeira técnica, as sementes são espremidas por uma prensa – o que expulsa o óleo para um recipiente. É o método que retém boa parte das propriedades terapêuticas das sementes, muitas vezes destruídas durante o processo de refino. Já na segunda técnica a polpa é saturada com um solvente (usualmente hexano) que dissolve a maior parte do óleo presente na polpa. A massa resultante é então filtrada e o solvente evaporado por aquecimento.

Os óleos carreadores são ricos em emolientes (substâncias que ajudam a proteger a pele da perda excessiva de umidade) e ácidos graxos saturados e insaturados. Grosso modo, os ácidos graxos saturados são representados pelos ácidos esteárico, palmítico, láurico e mirístico e os insaturados pelos ácidos oléico, linoléico e linolênico. Os insaturados são os mais interessantes do ponto de vista nutricional e para o tratamento de pele, porém, são mais reativos com o oxigênio (passíveis de oxidação) – processo químico conhecido por “ranço” e que diminui a vida de prateleira (shelf life) desses óleos. No entanto, vale lembrar que diversos óleos essenciais contêm antioxidantes – o que prolonga a vida de prateleira dos óleos vegetais. Por exemplo: foi comprovado que adicionando 0,2% de óleo essencial de alho (antioxidante) no óleo vegetal de amendoim é possível aumentar a vida de prateleira desse óleo em 24,3 meses (a 20º C).

Principais Óleos Vegetais (Carreadores)

Óleo de Abacate [Avocado Oil, Persea americana]: como creme de pele, este óleo ajuda a eliminar as células mortas, aumenta a hidratação e diminui o envelhecimento. Ajuda em casos de psoríases. A sua concentração é 24% de ácido palmítico e 50% de ácido oléico, ou seja, praticamente não contém ácidos graxos poliinsaturados (o oléico é monoinsaturado e o palmítico é saturado). Não deve ser utilizado para fins alimentícios.

Óleo de Algodão [Gossypium (Cotton) Seed Oil, Gossypium hirsutum]: o óleo de algodão, extraído do caroço do algodoeiro, é o mais antigo óleo vegetal produzido industrialmente. Ele possui um leve sabor de castanha e apresenta uma coloração que vai do dourado ao amarelo avermelhado. É rico em vitamina E ou alfa tocoferol, um poderoso antioxidante natural que conserva todas as suas propriedades por muito mais tempo – diminuindo a probabilidade de rancificação. (*) aliás, diz-se que uma colher de óleo de algodão pesando 11g pode satisfazer 9 vezes as necessidades diárias do organismo humano em vitamina E. Contém, ainda, de 45 a 55% de ácido linoléico, o seu principal componente, de 17 a 38% de ácido oléico e de 18 a 25% de ácido palmítico. E na pele este óleo é especialmente indicado para combater o ressecamento cutâneo, prevenindo as rugas e diminuindo as marcas de expressão.

Óleo de Amêndoas Doce [Sweet Almond Oil, Amygdalus communis dulcis]: era um dos óleos mais utilizados na fabricação dos antigos produtos de beleza. É rico em vitaminas A e B e possui propriedades emolientes, hidratantes, rejuvenescedoras, regeneradoras, amaciantes e nutritivas. Apresenta um alto poder penetrante, característica que faz dele o óleo ideal para diversos tipos de massagens, e é especialmente utilizado na prevenção de rugas e estrias. Também pode ajudar em doenças do sistema digestivo. No entanto, não deve ser confundido com o óleo de amêndoas amargas, que é tóxico em virtude do ácido cianídrico presente em sua composição.

Óleo de Amendoim [Peanut Oil, Arachis hypogaea]: cerca de 82% dos ácidos graxos são insaturados, tais como o ácido oléico e linoléico. Apenas 11% são representados pelos ácidos esteárico e palmítico, saturados. O óleo de amendoim pode ser ingerido ou utilizado em massagens relacionadas à artrite, preferencialmente em peles secas. No entanto, trata-se de um óleo que exige cuidado, pois é alergênico a muitas pessoas.

Óleo de Andiroba [Andiroba Oil, Carapa guianensis]: o óleo de andiroba é castanho amarelado, amargo, apresenta alta viscosidade e se solidifica a temperaturas inferiores a 25º C. Juntamente com o urucum, é bastante utilizado pelos índios da Amazônia como um poderoso repelente de insetos (substituindo a citronela). Além desta propriedade repelente, ele ainda atua como cicatrizante e um respeitado anti-inflamatório em função da presença de limonóides na sua composição. Em geral, contêm 50% de ácido oléico, 28% de ácido palmítico, 9% de ácido linoléico e 8% de ácido esteárico.

● Óleo de Arroz [Rice Bran Oil, Oryza sativa]: extraído do farelo da casca do arroz (película fina e escura que fica aderida ao grão), este óleo é composto por cerca de 23% de ácido palmítico, 32% de ácido linoléico e 40% de ácido oléico. De coloração amarelada e inodoro, é o único que apresenta em sua composição o gama-orizanol (1 a 2%), um elemento constituído de uma mistura de ésteres de ácido ferúlico ao qual têm sido atribuídos efeitos antioxidantes e hipocolesterolêmicos. Por exemplo: em estudos, o óleo de arroz reduziu em 11,9% os níveis de colesterol total de homens hipercolesterolêmicos após duas semanas de ingestão. Além disso, trata-se de um óleo que proporciona um profundo efeito relaxante em massagens, pois ativa a circulação e alivia a tensão muscular e o estresse.

Óleo de Avelã [Hazelnut Oil, Corylus avellana]: este óleo, de excelente estabilidade natural, chega a conter até 80% de ácido oléico (ômega 9), elemento que promove a produção de antioxidantes e ajuda a prevenir as doenças cardíacas. Também é rico em vitamina E, que retarda o envelhecimento da pele, e outras vitaminas do complexo B (B1, B2 e B6). É especialmente indicado para peles oleosas e acneicas, pois é rapidamente absorvido e possui ótima qualidade adstringente – além de acalmar e relaxar.

Óleo de Babaçu [Babassu Oil, Orbignya speciosa]: o óleo de côco babaçu é extraído das sementes do fruto de uma palmeira nativa da região norte do Brasil. É o óleo vegetal de uso industrial que apresenta o mais alto índice de saponificação e o mais baixo teor de iodo e refração, tornando-o ideal para o preparo de pomadas cremosas. Por apresentar características semelhantes ao óleo de dendê, ele vem sendo bastante utilizado para fins alimentícios, principalmente na fabricação de margarinas. É estimulante do sistema imunológico, possui propriedades antifúngicas e na pele atua como um poderoso hidratante – com o diferencial de ser extremamente permeável (em virtude do elevado teor de ácido láurico – 50%). Por fim, solidifica-se a temperaturas inferiores a 25º C e, além do ácido láurico, contêm 20% de ácido mirístico, 11% de ácido palmítico e 10% de ácido oléico.

Óleo de Canola [Canola Oil, Brassica napus ssp. oleifera]: o óleo de canola é extraído das sementes da colza, planta da família da mostarda. É bastante rico em ácidos graxos insaturados, tais como 60% de ácido oléico, 22% de ácido linoléico, 10% de ácido linolênico e apenas 4% e 2% respectivamente de ácidos palmítico e esteárico, ambos saturados. Não há necessidade de combinação com outros agentes carreadores. Tem boa capacidade de higienização e ação leve sobre a pele.

Óleo de Castanha do Pará [Brazilnut Oil, Bertholletia excelsa]: é um óleo rico em ácidos graxos insaturados (oléico 38% e linoléico 35%), amirina e nutrientes essenciais nos processos bioquímicos de formação do tecido epitelial. Apresenta vitaminas A e E e uma considerável quantidade de dois minerais bastante importantes: o zinco, que afasta o risco de infecções, além de atuar no crescimento e na cicatrização, e o selênio, que fortalece o sistema imunológico, equilibra a tireóide e previne tumores. Este óleo, ainda, auxilia na restauração dos cabelos danificados e desidratados, hidrata a pele e pode substituir o azeite de oliva na culinária devido ao seu suave a agradável sabor.

Óleo de Cenoura [Carrot Oil, Daucus carota]: este óleo faz bem para a pele, pois é composto de beta-carotenóides, ácido graxo linoléico, tocoferóis e confere coloração alaranjada ao produto final. Há poucos trabalhos sobre a eficácia desse óleo, mas é sabido que tem efeito “semi-secante”. Não deve ser utilizado para fins alimentícios.

Os óleos carreadores, também chamados de óleos vegetais ou fixos, são utilizados para veicular os óleos essenciais, seja para ingestão, odorização ambiental, massagem ou fim cosmético. Ou seja, são óleos que, dentre outros fins, servem para diluir os óleos essenciais uma vez que sua aplicação de forma pura pode provocar diversos problemas (por exemplo: intoxicação, irritação da pele, etc.).

Óleo Vegetal de Argan Óleo Vegetal de Jojoba Óleo Vegetal de Rosa Mosqueta

Óleo de Côco [Coconut Oil, Cocos nucifera]: é composto por cerca de 50% de ácido láurico, um triglicerídeo de cadeia média (TCM) encontrado no leite materno que fortalece o sistema imunológico dos bebês. Este ácido, em resumo, faz a medula óssea fabricar mais células brancas de defesa e ainda atua como antiinflamatório local – inibindo a síntese de prostaglandinas (PGE2). Entretanto, no intestino, o ácido láurico se transforma em monolaurina, um monoglicerídeo de ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária usada pelo organismo para destruir a capa lipídica de vários microorganismos – aniquilando-os. Trata-se, ainda, do único tipo de gordura que não se converte em tecido gorduroso no corpo, transformando-se – no fígado – em energia. Ou seja, em virtude da rápida queima de calorias que ele proporciona, ele realmente é capaz de auxiliar nas dietas de emagrecimento. Nos EUA, inclusive, constatou-se que o óleo de côco pode dobrar o número de quilos perdidos durante uma dieta. E por fim, é um excelente óleo para massagens – muito utilizado na Shantala – devido ao fato de não rançar com facilidade e do seu incrível poder penetrante. (*) solidifica-se a temperaturas inferiores a 25º C e, além do ácido láurico, contêm cerca de 15% de ácido mirístico, 9% de ácido palmítico e 6% de ácido oléico, outros elementos de extrema importância para o nosso organismo.

Óleo de Gergelim [Sesame Oil, Sesamum indicum]: contêm aproximadamente 41% de ácido linoléico, 39% de ácido oléico, 9% de ácido palmítico e 5% de ácido esteárico, além de vitaminas A, B e E. É empregado na hidratação e proteção da pele. A vitamina E é um antioxidante natural, que retarda o envelhecimento da pele. Possui aminoácidos e cálcio. Não deve ser utilizado puro sobre a pele – o ideal é combiná-lo com outros óleos carreadores – nem incluir mais do que 10% do mesmo. É recomendado para pessoas de pele normal, para tratar de problemas como reumatismos, artrites, eczemas e psoríases.

Óleo de Gérmen de Trigo [Wheat Germ Oil, Triticum vulgare Vill]: trata-se de uma riquíssima fonte de vitamina E que, como já exposto, é a primeira defesa ante a peroxidação lipídica, o processo no qual os radicais livres invadem as estruturas intracelulares e contribuem para o envelhecimento precoce e doenças cardiovasculares. Contêm ainda consideráveis níveis de ácidos graxos insaturados, proteínas e sais minerais, elementos que nutrem as células e previnem o ressecamento da pele e as rugas. Por fim, é excelente para recuperar a pele seca e áspera e é ótimo para acelerar a cicatrização de feridas e queimaduras.

Óleo de Girassol [Sunflower Oil, Helianthus annuus]: é bastante concentrado em ácidos graxos insaturados com cerca de 70% de ácido linoléico e 19% de ácido oléico, que possuem propriedades hidratantes e emolientes. O óleo de girassol pode ser utilizado puro sobre a pele, de preferência oleosa, sem estar misturado a outros óleos vegetais.

Óleo de Jojoba [Jojoba Oil, Simmondsia chinensis]: este óleo, que possui uma longa história de uso pelos índios norte-americanos, não é exatamente um óleo. Trata-se, na verdade, de uma cera líquida pura composta por ésteres derivados do C18, C20, C22 e C24 de ácidos e alcoóis monoinsaturados. De coloração clara, este “óleo” é rico em vitamina E – um antioxidante natural que retarda o envelhecimento da pele – proteínas e sais minerais. Possui excelentes propriedades regeneradoras, sendo, por isso, utilizado em diversos produtos cosméticos que almejam melhorar a regeneração cutânea, como batons para os lábios desidratados e loções para pele acnéica. Além disso, proporciona brilho e maciez aos cabelos, combatendo a oleosidade e a secura. E também é um “óleo” altamente estável e resistente à oxidação e degradação, o que possibilita a sua estocagem por anos em condições ideais de armazenamento.

Óleo de Linhaça [Flaxseed Oil, Linum usitatissimum]: é composto por aproximadamente 75% de gorduras poliinsaturadas, como o ômega 3 e o ômega 6 – que, dentre outras atribuições, reduzem o colesterol ruim (LDL) e impedem o seu acúmulo nas artérias. O ômega 6, inclusive, dá origem a prostaglandina E1 – substância que apresenta propriedades antiinflamatórias e que ajuda a equilibrar os hormônios femininos (diminuindo os impactos da TPM). Na pele, este óleo tem sido utilizado no tratamento de eczemas, acne, dermatite atópica e como um cicatrizante de largo espectro.

Óleo de Macadâmia [Macadamia Oil, Macadamia integrifolia]: é semelhante ao azeite de oliva em sua composição e é frequentemente descrito como “óleo bom”, pois contêm baixos níveis de gorduras saturadas e altos níveis de gordura monoinsaturadas. Na pele, promove uma diminuição da inflamação e da formação das metaloproteinases associadas à degradação do colágeno e elastina, que tornam a pele flácida e envelhecida. Protege os lipídeos da pele contra a peroxidação, inibindo a formação de radicais livres, sendo um dos principais responsáveis pela hidratação e prevenção da perda de umidade da pele, garantindo seu metabolismo e aparência saudável, além de apresentar propriedades regenerativas. Também contém de 16-23% de ácido palmitoléico, um ácido graxo raro no mundo dos óleos. Este ácido ajuda a regular o sistema metabólico promovendo um aumento da sensibilidade à insulina e inibindo a destruição das células beta pancreáticas secretoras de insulina. Portanto, trata-se de um aliado do indivíduo portador de diabetes. Além disto, atenua os níveis de triglicerídeos do organismo e fortalece a musculatura cardíaca.

Óleo de Mamona (Rícino) [Castor Oil, Ricinus communis]: o óleo de mamona, também chamado de óleo de rícino, é extraído da planta pertencente à espécie de nome científico Ricinus communis L. É uma planta que se desenvolve em diversas regiões do Brasil, principalmente na Bahia e no Ceará. Extraído por prensagem a frio, este óleo apresenta alta viscosidade e contém aproximadamente 90% de ácido ricinoleico. Ao contrário das sementes, o óleo de mamona não contém ricina e por isso não é tóxico. Porém, em virtude de suas características laxativas, ele não deve ser utilizado em aplicações alimentícias. Em cosméticos, ele ajuda a suavizar a pele seca e irritada. É rapidamente absorvido, estimulando a produção de colágeno, o que reduz rugas e estrias. Tem propriedades emolientes e umectantes que auxiliam na hidratação, elasticidade e maciez da pele. Já nos cabelos, ele auxilia no fortalecimento do couro cabeludo e no crescimento.

Óleo de Neem (Nim) [Neem Oil, Azadirachta indica]: neste óleo, os ácidos graxos insaturados correspondem a 62,5% de sua composição, sendo 44,2% de ácido oléico e 18,3 % de ácido linoléico. Já os saturados ocupam uma fração menor, sendo representados por 18,3% de ácido palmítico e 19,2% esteárico. Trata-se de um dos principais componentes da medicina Ayurveda, sendo utilizado no tratamento e na prevenção da hipertensão, diabetes, acne e celulites. É um excelente inseticida – biodegradável, não volátil, não corrosivo e não inflamável – que protege diversas culturas (especialmente as de arroz) de mais de 400 tipos de insetos. Na pele, o óleo de neem atua restaurando a maciez e a elasticidade natural, enquanto age como um desinfetante da mesma. Possui, ainda, fantásticas propriedades antifúngicas, especialmente contra pé-de-atleta, bicho-de-pé, cândida e outros fungos que atuam causando alergias, queda de cabelo e descamação da pele.

Óleo de Oliva [Olive Oil, Olea europaea]: o azeite de oliva contém cerca de 85% de ácido oléico, 5% de linoléico, 7% de palmítico e 2% de esteárico, ou seja, cerca de 90% insaturado. É o principal óleo na culinária e provavelmente o veículo preferido para a diluição dos óleos essenciais destinados à ingestão. O azeite de oliva também ocupa uma posição de destaque em massagens, ajudando na hidratação e restauração da pele. Não deve ser utilizado puro. O ideal é combiná-lo com outros óleos carreadores, não incluindo mais do que 10% do mesmo. Seu uso é particularmente interessante para pessoas com pele seca.

Óleo de Palma ou Óleo de Dendê [Palm Oil, Elaeis guineensis]: o óleo de palma é o mesmo óleo de dendê, no entanto, costuma-se utilizar o termo “óleo de palma” para o refinado e “óleo de dendê” para o bruto. Atualmente, trata-se do segundo óleo vegetal mais produzido no mundo, atrás somente do óleo de soja. Possui cerca de 80% da produção mundial destinada a área alimentícia, sendo usado na fabricação do famoso azeite de dendê, margarinas, sorvetes, bolachas e outros. É rico em tocotrienóis, um “membro” da vitamina E que – dentre outras atribuições – reduz o colesterol total, diminui o nível de glicose no sangue (efeito hipoglicemiante), retarda o envelhecimento da pele e é capaz de frear a proliferação de células cancerígenas. Além disso, este óleo contém um elevado teor de vitamina A, sendo 14 vezes superior ao encontrado na cenoura – mas que se destrói durante o processo de fritura. Por fim, é composto por 44% de ácido palmítico, 40% de ácido oléico, 10% de ácido linoléico e 4% de ácido esteárico.

Óleo de Prímula [Primula Oil, Oenothera biennis]: trata-se de um óleo rico em ácido gama-linolênico (GLA), um ácido graxo ômega-6 que, dentre outras atribuições, origina a prostaglandina E1 – substância que apresenta propriedades antiinflamatórias e ajuda a equilibrar os hormônios femininos (diminuindo os impactos da TPM). Diz-se, também, que este óleo reduz a quantidade de colesterol ruim (LDL) e proporciona alívio dos sintomas da artrite reumatóide. No corpo, é indicado para peles secas, com eczemas e psoríase e no combate a rugas. É composto por aproximadamente 74% de ácido linoléico, 11% de ácido oléico e 6% de ácido palmítico.

Óleo de Rosa Mosqueta [Rosehip Seed Oil, Rosa rubiginosa affinis]: extraído das sementes de uma planta chamada rosa canina ou rosa rubiginosa, este óleo possui grande quantidade de ácidos graxos (ácido oleico e linoleico ou ômega 9 e ômega 6, respectivamente), altas concentrações de vitaminas A, C, B1, B2, E e K e minerais como potássio, cálcio, sódio, ferro, magnésico e fósforo. Teve o seu boom cosmético depois de um estudo realizado no começo da década de 80 pela Faculdade de Química e Farmacologia da Universidade Chilena de Concepción. O estudo durou 2 anos e foi realizado com 180 pacientes que tinham 2 tipos de problemas: cicatrizes (por cirurgia, trauma ou queimadura) e pessoas com envelhecimento prematuro da pele (com rugas, linhas de expressão e manchas). Os resultados foram excelentes e a partir daí a fama do óleo cresceu. Benefícios do óleo de rosa mosqueta: (*) atenua cicatrizes (de todos os tipos), clareando a pele e diminuindo queloides; atenua e previne manchas na pele, tanto as causadas pelo sol como pela idade; atenua e previne o surgimento de estrias; atenua e previne o surgimento de linhas de expressão e rugas.

Óleo de Semente de Uva [Grape Seed Oil, Vitis vinifera]: é um dos mais concentrados em ácidos graxos poliinsaturados, representando cerca de 95% de sua composição. Até pouco tempo atrás, o óleo de uva era usado em dietas alimentícias especiais. Além de rico em insaturados, ele apresenta propriedades bastante interessantes do ponto de vista cosmético e alimentício: é macio, rapidamente absorvido pela pele, não sendo gorduroso ou pegajoso. O óleo de uva ajuda a balancear o pH da pele, além de ser hipoalergênico e rico em vitamina E e proantocianidinas, importantes agentes antioxidantes. Este óleo tem, por exemplo, 50% mais capacidade antioxidante que o óleo de gergelim. É recomendado para pelas sensíveis ou irritadas.

Óleo de Soja [Soybean Oil, Glycine max]: é rico em ácidos graxos insaturados, tais como 51% de ácido linoléico, 29% de oléico e 7% de linolênico. Pesado e altamente viscoso, é eficiente na higienização da pele, tendo ação leve, não-cáustica sobre a mesma. Pode ser utilizado sem estar combinado a outros óleos, porém o ideal é misturá-lo para diminuir o excesso de gordura e viscosidade.

Por fim, vale salientar que a proporção de óleo essencial adicionada ao óleo carreador costuma ser de 40 a 60 gotas para cada 100 ml – aproximadamente 2-3%. Mas estes valores podem variar de acordo com o caso, o que exige a orientação de um profissional.

Comprar Óleos Vegetais (Carreadores)

Óleos Aromaterapia QUINARÍ

Produto: Óleos Vegetais (Carreadores)
Marca: QUINARÍ

Abacate [Persea gratissima], do Brasil;
Amêndoas Doce [Prunus amygdalus var. dulcis], dos Estados Unidos;
Argan [Argania spinosa], do Marrocos;
Damasco [Prunus armeniaca], da Turquia;
Jojoba [Simmondsia chinensis], dos Estados Unidos;
Macadâmia [Macadamia integrifolia], do Austrália;
Rosa Mosqueta [Rosa rubiginosa], do Chile;
Semente de Uva [Vitis vinifera], do Brasil.

Mostrando 15 comentários
  • Marcia
    Responder

    Hey gente, o Chá de Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum) também é fácil de fazer e apresenta ótimos resultados contra a queda de cabelos e varizes. Receita:

    Fragilidade capilar, insuficiência venosa (hemorróidas e varizes);
    Não utilizar na gravidez, lactação, insuficiência hepática e renal, como também em casos de lesões da mucosa digestiva em atividade;
    Altas doses podem causar irritação do trato digestivo, náusea e vômito;
    Decocção: 1,5 g (1/2 col sopa) em 150 ml (xíc chá);
    Utilizar 1 xíc chá 2x ao dia, logo após as refeições.

  • Yolanda
    Responder

    É Verdade Márcia.. eu faço uso das capsulas de castanha da índia com Amamélis o resultado é notado no mesmo dia!
    compro em farmácia de manipulação.

  • Anibal Cesar Tavares
    Responder

    Há sempre uma grande dúvida sobre a ingestão de determinados óleos vegetais,então pergunto,quais os óleos que podem ser ingeridos(logicamente direcionando-os para determinadas enfermidades).

  • Claudia
    Responder

    Oi, tudo bem?
    Gostaria de saber qual o melhor oleo vegetal para misturar com Lemon Grasse a quantidade de gotas.
    Pode ser com semente de uva?
    Obrigada
    Claudia

    • Wagner Azambuja
      Responder

      Sim Claudia, pode ser com semente de uva. Porém, qual a finalidade da sua formulação?
      Há óleos vegetais que são mais indicados para alguns casos.
      Att Wagner

  • Ana Maria Palma Palma
    Responder

    Olá, gostaria saber se o óleo de semente de uva pode ser usado no dia à dia, na pele mista. Porque sei que tem óleos que não podem ser usados na luz do dia. Obrigada

  • Eduine Juliana
    Responder

    Amei o site !

    • Rosa Maria
      Responder

      Oi, Eduine!!!

  • Roberto Quirino
    Responder

    Parabéns pelo site. O mais completo que já conheci sobre óleos essências. Qual o percentual ideal de óleo essencial de lavanda que posso colocar no óleo de amêndoas para fazer um óleo de banho? Após a aplicação, esse produtos ficará valido por quanto tempo? Obrigado a todos por esse espaço.

  • thiago
    Responder

    parabens pelo site adorei , estou com duvidas quantos % eu posso mistura de oleo de linhaça e oleo de semente de uva e o andiroba e para passar na unhas para fortalecer

  • Eliana
    Responder

    Olá, é possível enviar este texto sobre os óleos vegetais para meu e-mail, já que não é possível baixá-lo?
    os óleos essenciais que comprei são divinos. estou muito satisfeita.

  • Matheus
    Responder

    Olá, gostaria de saber se o óleo de rícino tem propriedades para crescimento de cabelo?

  • Andreas
    Responder

    Prezados,
    Procuro óleo de mostarda alimentício. Sem ácido erúcico. Onde consigo material para teste?

  • Renata
    Responder

    Olá, comprei o óleo de pracaxi prensado a frio e ele solidificou no meu frasco de conta gotas. O que devo fazer para deixá-lo líquido sem que ele perca as propriedades ricas dele?

  • Camylla
    Responder

    Oi. Gostaria de saber qual óleo posso misturar ao óleo de alecrim para usar no rosto . Meu rosto tem acne .

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