Óleo Essencial de Copaíba

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Óleo Essencial de Copaíba Destilada

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Nome

Óleo Essencial de Copaíba / Copaiba Essential Oil

Nome científico

Copaifera
spp

Componente de destaque

Ácido Copálico e
Ácido Hardwíckiico

Descrição

Líquido de coloração amarelada com odor balsâmico, resinoso e amadeirado.

Principais aplicações

Fabricação de fragrâncias e perfumes (nota balsâmica, resinosa e amadeirada) e de medicamentos e cosméticos, como antisséptico, anti-inflamatório e cicatrizante. Na aromaterapia, é bastante utilizado em formulações para reumatismo, nevralgias (dor intensa na região da lesão envolvendo nervos), torcicolos (enrijecimento dos músculos do pescoço), contusões e dores musculares. Também é empregado como tripanossomicida.

Escrito por Wagner Azambuja
Curso de Aromaterapia

Copaíbas

As copaíbas, ou copaibeiras, são árvores de crescimento lento nativas da América Latina que pertencem ao gênero Copaifera. Neste gênero, há cerca de 30 espécies de copaíbas, onde 16 delas têm ampla distribuição no Brasil. Seu nome vem do tupi “cupa-yba” e significa “árvore de depósito”, em alusão ao óleo medicinal que dela é extraído. Este óleo, de coloração variável, faz das copaíbas uma das plantas mais conhecidas e utilizadas na Amazônia, sendo chamadas, inclusive, de “antibióticos da mata”. As copaibeiras são árvores de crescimento lento, que alcançam de 25 a 40 metros de altura e podem viver até 400 anos. O tronco é áspero, de coloração escura e mede de 0,4 a 4 metros de diâmetro. As folhas são alternadas, pecioladas e penuladas, e, os frutos, apresentam uma semente ovóide envolvida por um arilo abundante e colorido. Suas flores são pequenas, apétalas, hermafroditas e arranjadas em panículos axilares, onde a floração e a frutificação ocorre a partir dos 5 anos de idade, em plantios. A floração ocorre entre outubro e julho e a frutificação entre junho e outubro, com variações dentro destes intervalos conforme a região e o clima, com ausência de florescimento anual em alguns lugares.

“As abelhas ajudam muito na frutificação, pois transportam o pólen de uma árvore para a outra.”

Óleo de Copaíba

O óleo-resina de copaíba pode ser extraído de forma sustentável por meio de uma incisão com trado no tronco a cerca de um metro de altura. Neste processo, o trado perfura a árvore até o centro do caule, com uma profundidade de 20 à 50 cm, onde, aos poucos, o óleo-resina passa a escoar através do buraco. A produção, por árvore, varia de acordo com o tipo de solo e com o passar do tempo, ficando entre 100 mililitros a 60 litros de óleo por o ano. Para ilustrar esta situação, têm-se os resultados de uma pesquisa na região Amazônica. Segundo ela, 75% das copaíbas chegam a produzir óleo em solos arenosos, enquanto que apenas 45% produzem em solos argilosos. O óleo-resina de copaíba é um líquido de viscosidade variável cuja coloração também pode variar, do amarelo ao marrom. É constituído por uma mistura de diterpenos e sesquiterpenos, sendo esta última a grande responsável pelo seu aroma, e, também, a fração do óleo que mais apresenta variações entre seus elementos. Isto significa que duas amostras de óleo de copaíba – de procedências distintas – podem ter cromatogramas completamente diferentes, em virtude da variedade de Copaiferas, idade das árvores, tipos de solos e outros fatores. Aliás, apesar da grande quantidade de trabalhos publicados, ainda há bastante discussão sobre qual é (ou qual seria), de fato, o marcador químico deste óleo, o elemento ou classe de compostos que são utilizados como referência para o controle de qualidade.

Como já exposto, o óleo-resina de copaíba é composto por uma mistura de sesquiterpenos, com 15 átomos de carbono, e diterpenos, com 20. Dentre os sesquiterpenos, os mais comumente encontrados são: ar-curcumeno, beta-bisaboleno, beta-bisabolol, cadineno, cariofileno, alfa-cariofilenol, alfa e beta copaeno, beta-elemeno, farneseno, guaiol, alfa, beta e gama-humuleno, ledol e veridiflorol. Quimicamente, os sesquiterpenos são moléculas que têm como precursor biogenético o cis-6-trans-farnesil-pirofosfato. São eles, inclusive, que conferem a este óleo a sua alta viscosidade. Elisabetsky (1997) em “Anticonvulsant properties of linalool and gamma-decalactone in mice” demonstrou que vários sesquiterpenos – tais com os encontrados neste óleo – são capazes de influenciar certos receptores no cérebro, e, já naquela época, considerou-os como alternativas para o tratamento da doença de Alzheimer, Parkinson e esquizofrenia. Já os diterpenos do óleo de copaíba podem ser subdivididos nos esqueletos clerodano, caurano e labdano. Dentre os clerodanos, têm-se o ácido patagônico, ácido clorechínico, ácido hardwíckiico, ácido colavênico, colavenol e cis-colavenol. Cauranos: ácido caurenóico. Labdanos: ácido copaiferólico, ácido copaiférico, ácido catívico, ácido eperúico, ácido copálico e ácido 11-acetóxi-copálico. O ácido copálico, inclusive, vem sendo identificado em quase todos os óleos de copaíba, razão pela qual este diterpeno é frequentemente sugerido para atuar como marcador químico para este óleo.

Óleo Essencial de Copaíba

O óleo de copaíba já ocupou o segundo lugar nas exportações brasileiras de drogas medicinais.

Propriedades do Óleo de Copaíba

Aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration) em 1972, o óleo de copaíba brasileiro já foi muito exportado para países da Europa e Estados Unidos. É considerado “milagroso” por diversas populações indígenas, sendo utilizado há séculos como um poderoso antibiótico e anti-inflamatório. No meio científico, há diversos trabalhos publicados sobre as suas propriedades farmacológicas, onde, frequentemente, elas são descritas em associação com os elementos químicos responsáveis por tais efeitos. Por exemplo, o ácido caurenóico é um dos elementos que respondem pela atividade tripanossomicida deste óleo, afinal, sabe-se que ele apresenta ação comprovada contra a forma tripomastigota de T. cruzi. Já o bisabolol é anti-inflamatório e analgésico, o cariofileno é anti-edêmico e anti-tumoral, o ácido copálico é anti-inflamatório, o beta-elemeno é descrito como anti-cancerígeno e assim sucessivamente. Ou seja, quase todos os elementos que compõem o óleo de copaíba já foram identificados, isolados (inclusive de outras fontes) e descritos na literatura, bem como suas propriedades farmacológicas. Para resumir, terapeuticamente, pode-se afirmar que o óleo-resina de copaíba é, de fato, um poderoso anti-inflamatório, antibiótico e cicatrizante natural, que pode ser incorporado com total segurança nas mais diversas formulações cosméticas e farmacêuticas. Por fim, na indústria, este óleo ainda é empregado como uma espécie de fixador na fabricação de vernizes, perfumes (sobretudo linhas 100% naturais, tais como a da QUINARÍ) e tintas.

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Óleo Essencial de Copaíba

O óleo essencial de copaíba, por vezes chamado de “destilado”, “bi-destilado” ou, ainda, “fração volátil do óleo-resina”, é obtido por meio da destilação do óleo-resina detalhado acima. Embora pareça confuso, este processo é bastante empregado e tem como objetivo clarificar o produto final, homogeneizar seus constituintes e, também, enriquecer alguns componentes de interesse; como o β-cariofileno, presente em torno 55%. Na sua composição, além do β-cariofileno, são encontrados α-copaene, δ-cadineno, δ-elemeno, α-selineno, γ-muurolene, germacrene D, β-bisabolol e vários outros constituintes, elementos que fazem deste óleo o preferido para fins aromaterapêuticos. Ou seja, na aromaterapia, prefere-se o emprego do óleo essencial ao óleo-resina, afinal, o “essencial” – além de, teoricamente, possuir uma composição mais homogênea, o que facilita as indicações e o tratamento, também é menos viscoso e possui um agradável cheirinho. Tecnicamente, ele possui ação antioxidante, rejuvenesce a pele, previne o envelhecimento precoce, reduz manchas e evita a formação de rugas. Conforme Yang (2015) em “Inhibition of melanogenesis by β-caryophyllene from lime mint essential oil in mouse B16 melanoma cells”, por ser rico em β-cariofileno, ele é capaz de inibir a enzima tirosinase, responsável pela produção de melanina. Por isso, ele pode atuar como um “clareador natural da pele” ou, ainda, ser empregado como um coadjuvante nos tratamentos tradicionais para este fim. Trata-se, também, de um ótimo anti-inflamatório, o qual pode ser usado no tratamento de bursite, artrite, tendinite e várias outras condições que envolvem um processo inflamatório. Na pele, atua como um cicatrizante, sendo ótimo para dermatites, e, nos os cabelos, age revitalizando os fios, prevenindo a queda e a caspa.

De acordo com Ramos 2006 em “Desenvolvimento de microcápsulas contendo a fração volátil de copaíba por spray-drying: estudo de estabilidade e avaliação farmacológica”, o óleo essencial de copaíba (fração volátil do óleo resina), primordialmente em razão do β-cariofileno, demonstra uma ação anti-inflamatória até duas vezes mais potente que o fármaco diclofenaco sódico. O diclofenaco sódico, grosso modo, pertence ao grupo de medicamentos chamados anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), o qual é utilizado para aliviar os sintomas da inflamação, tais como dor e inchaço através do bloqueio da síntese de prostaglandinas. Neste estudo, Ramos utilizou o óleo essencial de copaíba a 1% via oral em camundongos com inflamação induzida da pleura, membrana que envolve os pulmões, e edemas nas patas. Após apenas 4 horas do estímulo inicial, houve uma significativa redução dos edemas, afinal, o β-cariofileno atua impedindo o extravasamento proteico. Ainda não se sabe como o β-cariofileno bloqueia este acúmulo de líquidos. No entanto, ficou evidente que o óleo demonstra uma poderosa ação anti-inflamatória, pois a concentração de leucócitos nos locais afetados foi reduzida em até 75%. A título de comparação, este percentual é até duas vezes superior ao apresentado pelo diclofenaco de sódio a 100 mg/Kg, utilizado como referência. Isto demonstra, portanto, a assertividade das indicações aromaterápicas em relação ao potencial anti-inflamatório do óleo essencial de copaíba. Aproveitando-se desta qualidade (anti-inflamatória), este óleo também é popularmente indicado como um agente no tratamento da acne. Em 2012, Gomes da Silva em “Application of the essential oil from copaiba (Copaifera langsdori Desf.) for acne vulgaris: a double-blind, placebo-controlled clinical trial” concluiu que o uso tópico deste óleo pode auxiliar no tratamento da acne vulgar, pois, após 21 dias de uso tópico de um gel neutro a 1% de óleo, os voluntários tiveram 69,5% de redução da inflamação e edemas. Isto, é claro, sem qualquer tipo de efeito colateral, como uma dermatite, algo comum em tratamentos com o peróxido de benzoíla. Assim sendo, Gomes da Silva finaliza afirmando que o óleo essencial de copaíba, de fato, é um aliado contra a acne, pois contribui para a assepsia da pele, protege-a contra a influência de bactérias e microrganismos patógenos, atenua processos inflamatórios e ainda promove a cicatrização das lesões.

De acordo com Ramos 2006 em “Desenvolvimento de microcápsulas contendo a fração volátil de copaíba por spray-drying: estudo de estabilidade e avaliação farmacológica”, o óleo essencial de copaíba (fração volátil do óleo resina), primordialmente em razão do β-cariofileno, demonstra uma ação anti-inflamatória até duas vezes mais potente que o fármaco diclofenaco sódico.

Esfoliante Facial com Argila Verde e Óleo Essencial de Copaíba para Peles Oleosas (com Acne)

O processo de esfoliação para peles oleosas tem como objetivo remover as células mortas da camada córnea, a mais superficial da epiderme, e promover uma função sebo-reguladora, o que é muito útil para quem tem acne. Por isso, a argila verde é uma das mais utilizadas neste caso. Ela, pelo fato de ser rica em elementos como zinco, silício, magnésio, potássio, ferro, cobre, alumínio, reduz com eficácia o excesso de oleosidade da pele, deixando-a mais limpa, renovada e menos propícia ao surgimento da acne. Além disto, a argila verde é depurativa (ajuda a eliminar toxinas), estimulante da microcirculação sanguínea e cicatrizante (favorece a renovação celular). Por natureza, a argila verde é considerada um “esfoliante natural“, haja vista as suas características físico-químicas. No entanto, em alguns casos, o potencial esfoliativo da argila não é capaz de proporcionar a abrasão desejada, e, por esta razão, algumas formulações recorrem a outros agentes esfoliantes a fim de “potencializar” a limpeza da pele. Como exemplo destes agentes, tem-se os scrubs de cupuaçu, que são produtos 100% ecológicos. Eles, além de aumentarem a abrasão, substituem com perfeição as microesferas de polietileno, um “pesadelo” da indústria química que poluí o ecossistema marinho e intoxica os seres humanos.

Por fim, o esfoliante 100% natural aqui proposto também é enriquecido com os óleos essenciais de copaíba e tea tree. O óleo essencial de copaíba, de acordo com a literatura, é considerado um clareador de manchas, anti-inflamatório e analgésico, propriedades que protegem e “acalmam” a pele durante e pós-esfoliação. Já o óleo essencial de tea tree, como não poderia deixar de ser, é o ativo principal da formulação. Afinal, ele é um ótimo adstringente e, também, aniquila com eficácia as bactérias Propionibacterium acnes, que são as principais responsáveis pela ocorrência da acne. Assim sendo, este esfoliante é um bálsamo para quem tem a pele oleosa e acneica, pois ele limpa, favorece a renovação celular, remove o excesso de oleosidade e, ainda, reduz a população bacteriana que culmina no aparecimento da acne. Tudo isso, é claro, sem agredir e irritar a pele.

FORMULAÇÃO:

◾5 gramas de argila verde, o que equivale a mais ou menos 1 tampinha de garrafa pet
◾10 mL de hidrolato de lavanda -> https://www.quinari.com.br/loja/hidrolato-de-lavanda/
◾3 gotinhas de óleo essencial de tea tree -> https://www.quinari.com.br/loja/oleo-essencial-de-melaleuca-tea-tree/
◾3 gotinhas de óleo essencial de copaíba -> https://www.quinari.com.br/loja/oleo-essencial-de-copaiba-quinari/
◾Um pouquinho de “scrubs” de cupuaçu.

Melasma e o Tratamento Complementar com Óleos Essenciais de Copaíba e Vetiver

O melasma é um transtorno dermatológico caracterizado pelo aparecimento de manchas marrom-escuras na pele, em geral na fronte, têmporas, bochechas e nariz, mas que também podem surgir no colo, pescoço e antebraços. Atinge com mais frequência as gestantes e, também, algumas mulheres que fazem uso de anticoncepcionais orais – cujas manchas, na sequência, regridem lenta e incompletamente após o parto ou com o cessamento do uso de hormônios. O diagnóstico, por sua vez, leva em conta o histórico pessoal e familiar do transtorno, o próprio uso de contraceptivos orais, a reposição hormonal, dentre outros fatores e pode ser “facilitado” pela utilização da lâmpada de Wood, um equipamento que emite luz de baixo comprimento de onda que facilita a visualização das manchas.

O tratamento mais comum é o emprego de uma combinação entre hidroquinona de 2 a 4%, tretinoína de 0,05 a 1%, corticosteróides de uso tópico e, o que não pode faltar, filtro protetor solar de 30 ou mais. Neste caso, basicamente, a hidroquinona (que pode ser irritante) despigmenta a pele ao bloquear a oxidação enzimática, a tretinoína promove a renovação dos queratinócitos e os corticoides ajudam a bloquear a síntese e a secreção de melanina (a proteína responsável por “colorir” a pele). Ressalva-se, entretanto, que as manchas não somem por completo, e, dado o caráter recidivante do distúrbio, é imprescindível o monitoramento constante por um profissional.

Tal como a hidroquinona, o β-cariofileno, um sesquiterpeno bicíclico naturalmente encontrado no óleo essencial de copaíba, também é capaz de suprimir a ação da tirosinase e, com isso, agir como um “clareador natural” da pele com melasma. E, dentro da aromaterapia, ele não é a única opção. Há, ainda, o óleo essencial de vetiver, que além de bloquear a tirosinase, o que por si só já é capaz de trazer bons resultados, ele ainda demonstra um poderoso potencial antioxidante; o qual ocorre pela modulação de enzimas que protegem a pele dos danos ocasionados por radiações, toxinas e radicais livres – como a como a catalase, glutationa peroxidase e superóxido dismutase. Assim sendo, esses óleos, mediante a indicação e o acompanhamento de um profissional, realmente podem desempenhar um papel importante no tratamento deste distúrbio.

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Óleo Essencial de Copaiba

Produto: Óleo Essencial de Copaíba
Marca: QUINARÍ

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Mostrando 6 comentários
  • MARCOS MESSIAS RIBEIRO BEZERRA
    Responder

    Moro no Amazonas, em meio a floresta, e gostaria de saber como se tornar um fornecedor de óleos de árvores como copaiba, andiroba e outros… Ass. Marcos

    • kelli
      Responder

      ola
      Meu nome é Kelli se quiser posso te ajudar


      me chamar

  • Raísa Moreira Dardaque Mucinhato
    Responder

    Minha mãe usa sem problema algum esse óleo, eu desenvolvi alergia à copaíba. Tanto que precisei entrar com medicamentos da medicina tradicional… Gostaria de saber qual componente possível pode acarretar nessa reação alérgica.

  • Rogério Bastos
    Responder

    Óleo de copaíba é excelente para cura de dores de estômago, causadas por gastrites. Já utilizei e indiquei para vários amigos, que também se beneficiaram.

    • Jeogela Pollyana
      Responder

      Como usar para gastrite

    • Ana Luiza Fernandes Souza
      Responder

      Legal. Como você utilizou o OE de copaíba para essa finalidade?

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