Manteigas da Floresta Amazônica

Manteigas da Floresta Amazônica (Brazilian Butters)

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Manteigas Amazônicas

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Manteigas Amazônicas

São produtos ricos em triglicerídeos saturados, razão pela qual se apresentam como sólidos na temperatura ambiente, a exemplo das manteigas de bacuri, ucuuba, tucumã, muru muru e cupuaçu.

Características

São produzidas por prensagem a frio através das sementes, amêndoas, poupas e demais partes dos vegetais oleaginosos.

Principais aplicações

Nas indústrias farmacêuticas, alimentícias e de cosméticos, em especial na fabricação de produtos verdes e sustentáveis. Afinal, estas manteigas não só substituem algumas das matérias-primas tradicionalmente empregadas nestes setores, como o sebo bovino, como também agregam uma infinidade de propriedades terapêuticas exclusivas a estes produtos.

Escrito por Wagner Azambuja
Curso de Aromaterapia

Manteigas da Floresta Amazônica

De acordo com Santos (2014) em “Aproveitamento de resíduos da indústria de óleos vegetais produzidos na Amazônia”, a Amazônia Brasileira possui a mais rica biodiversidade tropical do mundo e nela se encontra a maior variedade de espécies vegetais oleaginosas do planeta. Das sementes, amêndoas, poupas e demais partes destes vegetais, extrai-se diversos tipos de óleos e gorduras (manteigas) que apresentam, entre si, características físico-químicas distintas bem como uma mistura de complexos elementos que só a mãe natureza é capaz de fornecer. Trata-se, realmente, de um tesouro natural que só o Brasil tem. No entanto, mesmo com a popularização crescente destes produtos da natureza, é comum uma certa confusão na hora de diferenciar um “óleo vegetal” de uma “gordura ou manteiga”. Basicamente, conforme Thode Filho em “Deterioração de óleos vegetais expostos a diferentes condições de armazenamento”, os óleos vegetais se distinguem das manteigas porque são líquidos na temperatura ambiente. Afinal, estes óleos são ricos em triglicerídeos insaturados, o que diminui a força de Van der Waals entre as suas moléculas. Já as manteigas são ricas em triglicerídeos com um maior número de saturações, razão pela qual se apresentam como produtos sólidos, a exemplo das manteigas de bacuri, ucuuba, tucumã, muru muru e cupuaçu. Essas manteigas, nos últimos anos, em virtude da busca por produtos verdes e sustentáveis, passaram a ocupar um lugar de crescente destaque nas indústrias farmacêuticas e de cosméticos, pois, elas não só substituem (quase sempre com um melhor desempenho) algumas das matérias-primas tradicionalmente empregadas nestes setores, como o sebo bovino, como também agregam uma infinidade de propriedades terapêuticas exclusivas a estes produtos – que só a Floresta Amazônica Brasileira é capaz de dar.

Manteiga de Bacuri

Manteiga de Bacuri (Platonia Insignis Seed Butter)

O bacurizeiro (Platonia insignis) é uma árvore frondosa que pode chegar a 40 metros de altura e dois metros de diâmetro. Popular na região amazônica, também é encontrada no bioma Cerrado nos estados do Maranhão e Piauí. A espécie, no passado, não era vista como planta frutífera, mas explorada por ter uma madeira resistente para construção de embarcações e casas. Atualmente, porém, o fruto do bacuri tem ganhado popularidade, o qual vem sendo utilizado pela indústria para a fabricação dos mais variados produtos; de iogurtes, geleias e doces à cosméticos de ponta; pois a manteiga de bacuri é comprovadamente capaz de recarregar a energia das células, nutrindo-as e promovendo o bem-estar da pele. O fruto do bacuri tem, em média, dez centímetros e possui uma casca dura, espessa, com 1 a 5 sementes, com rendimento de polpa entre 10% e 12%. Assim sendo, com 50 árvores por hectare, pode-se produzir aproximadamente 6 toneladas de casca, 1 tonelada de poupa e 2,5 toneladas de sementes, que são utilizadas para a extração do óleo e da manteiga de bacuri.

A manteiga de bacuri é rica em sais minerais (Magnésio, Zinco e Cálcio), possui as vitaminas D2, E e K, além de possuir o aminoácido triptofano, que, na presença de luz, é responsável por produzir a serotonina, neurotransmissor associado à sensação de bem-estar. Além disto, testes in vitro com cultura de células da pele comprovaram que esta manteiga aumenta, em média, 40% o nível de energia celular (via ATP). Isto é fantástico, pois, com o envelhecimento natural do organismo, a tendência é que a energia celular diminua e, consequentemente, as células não consigam mais manter os mecanismos de proteção e reparação adequados para minimizar os efeitos provocados por ações externas, como poluição, radiação, vento e estresse físico. Em 2014, um teste clínico com mulheres com mais de 45 anos demonstrou que a manteiga de bacuri, em concentrações de 2% e 4%, ao longo de 15 dias, melhorou a integridade a barreira cutânea em 30%, bem como reduziu a taxa da perda de água da pele para o meio externo em 8% e aumentou a hidratação profunda em 15%. Assim sendo, vê-se que esta manteiga é uma das grandes inovações da indústria cosmética, pois com um único ingrediente é possível promover vários benefícios – como nutrição, aumento da energia celular e hidratação – que garantem uma condição de saúde adequada para a pele madura.

(*) muito mais do que proporcionar benefícios às peles maduras, o produto também tem função no desenvolvimento social e econômico da região amazônica. Em vários lugares, a matéria-prima é obtida por meio de parcerias com comunidades que, no passado, comercializavam apenas a polpa do fruto para a produção de alimentos, descartando as sementes. Hoje, porém, após a identificação da eficiência das sementes em aplicações cosméticas, a indústria tem transformado o que era considerado “lixo” em uma fonte de renda extra.

Manteiga de Cacau

Manteiga de Cacau (Theobroma Cacao Seed Butter)

O cacaueiro (Theobroma cacao) é uma árvore originária das regiões de floresta pluviais do norte da América do Sul, o qual era bastante cultivado pelos astecas no México muito antes da chegada dos europeus. Atualmente encontrado em todas as regiões de selva tropical úmida, ele pode chegar a 20 metros de altura, todavia, em condições de cultivo o cacaueiro se restringe a 3 – 5 metros. Seu fruto, o cacau, é formado por uma polpa de coloração esbranquiçada que contém de 30 – 40 sementes. Estas sementes, que são encobertas por uma casca, são compostas por uma “gordura” que, ao ser processada, transforma-se em matéria-prima para a fabricação da manteiga de cacau, do licor de cacau e do chocolate. No passado, o chocolate era preparado tostando-se os grãos do cacau em vasilhas de barro, moendo-os com o auxílio de pedras e misturando-os com água fria, mel e especiarias. Estava pronto o cacauati, que deu origem, posteriormente, ao chocolate. Já a manteiga de cacau, da maneira que conhecemos hoje, surgiu tempo depois. Tecnicamente, esta manteiga possui propriedades incomparáveis a qualquer outro tipo de gordura vegetal, pois, mesmo apresentando uma textura suave é altamente estável e ainda é rica em substâncias antioxidantes. Por óbvio, tais características fizeram desta manteiga uma importante matéria-prima para as indústrias alimentícias, farmacêuticas e cosméticas.

A manteiga de cacau é uma gordura viscosa, dura a temperaturas inferiores a 32º C e deliciosamente aromática (doce, tipo baunilha). É formada por cerca de 97% de triacilgliceróis, além de mono e diacilgliceróis, ácidos graxos livres e outros compostos minoritários, tais como esteróis e tocoferóis. Dentre os ácidos graxos, ela contém cerca de 38% de ácido palmítico, 33% de ácido esteárico, 24% de ácido oleico dentre outros. O ácido graxo oleico, inclusive, é um tipo de ômega-9 (Ω-9) de cadeia longa que é corresponsável pela formação das membranas das células, atuando também como um carreador das vitaminas A, D, E e K. Na indústria, a manteiga de cacau, além de ser uma matéria-prima indispensável na fabricação do chocolate, é muito utilizada em formulações cosméticas e dermatológicas. Possui propriedades hidratantes e emolientes, ou seja, é capaz de recuperar a oleosidade dos tecidos prejudicados pelo ressecamento oriundo de exposições solares ou frio excessivo. É facilmente absorvida pela pele e atinge as camadas mais profundas com certa facilidade, tornando-a mais suave. Por fim, também regenera as fibras capilares, deixando-as macias e maleáveis.

Concentração sugerida: a partir de 0,3%, de acordo com a formulação.

Manteiga de Cupuaçu

Manteiga de Cupuaçu (Theobroma Grandiflorum Seed Butter)

O cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum) é uma planta nativa da região Amazônica. É uma pequena árvore de 4 – 8 m (quando cultivado) ou de até 18 m de altura (nos indivíduos silvestres, na mata alta) e pertence à mesma família e gênero do cacau. A fruta é grande, em forma de cilindro com extremidades arredondadas, podendo atingir 30 cm de comprimento com média de 1,2 kg de peso. Na maturação, os frutos caem sem o pedúnculo, quando começam liberar o cheiro característico, o que indica a perfeita maturação dos mesmos. O fruto contém uma polpa suculenta e cremosa de sabor característico aderida à 20 a 30 sementes ovaladas grandes. A manteiga do cupuaçu, semelhante a manteiga de cacau, porém com qualidade superior, é extraída das sementes que contem aproximadamente 45% de óleo. (*) em geral, com 1.000 kg de sementes frescas, se produz 135 kg de manteiga de cupuaçu.

Em relação à manteiga de cacau, a de cupuaçu possui maiores teores de ácidos graxos monoinsaturados, principalmente o oleico. Por esta razão, afirma-se que a manteiga de cupuaçu é mais macia; comparando-a com a de cacau. Quimicamente, a “gordura de cupuaçu”, como também é conhecida, apresenta uma composição equilibrada de ácidos graxos saturados e insaturados, o que confere ao produto um baixo ponto de fusão (aproximadamente 30°C). Contém, aproximadamente, 40% de ácido graxo oleico, um tipo de ômega-9 de cadeia longa que é corresponsável pela formação das membranas das células, atuando também como um “carreador” das vitaminas A, D, E e K. Possui cerca de 35% de ácido graxo esteárico, 9% de palmítico, 1% de linoleico e traços de outras gorduras. Esta manteiga também apresenta um alto poder de absorção de água, aproximadamente 240% superior ao da lanolina, atuando como um substituto vegetal da mesma, além vários fitoesteróis (especialmente beta-sitosterol). Estes, atuam a nível celular regulando o equilíbrio hídrico e a atividade dos lipídeos na camada superficial da pele. Seu alto poder de absorção de água, inclusive, pode ser atribuído a estes fitosteróis, que formam pontes de hidrogênio com as moléculas de água. Eles são, ainda, utilizados no tratamento de dermatites e afecções por estimularem o processo de cicatrização.

Aplicações
– Hidratante, emoliente e condicionante.
– Favorece o equilíbrio hídrico e lipídico da pele.
– Promove uma camada de proteção para a pele.
– Atua na recuperação da elasticidade natural da pele.
– Indicada para peles secas, debilitadas, irritadas ou que sofrem com dermatite.

Manteiga de Murumuru

Manteiga de Murumuru (Murumuru Butter)

A palmeira murumuru (Astrocaryum murumuru) é abundante na região Amazônica brasileira, estendendo-se até a fronteira com a Bolívia e Peru. Ela tem preferência por áreas periodicamente alagadas, especialmente nas ilhas e terrenos baixos à beira dos rios, em todo o estuário do rio Amazonas e seus afluentes, em formações florestais densas ou semi-abertas. É também encontrada com frequência nas terras de várzea na ilha de Marajó. De acordo com PESCE (1941) em “Oleaginosas da Amazônia”, o tronco, as folhas e o cacho de frutas são recobertos de espinhos de cor preta; são duros, resistentes e no tronco podem alcançar mais de 20 cm de comprimento, o que torna penosa a colheita deste fruto. Quando o fruto está maduro, o cacho cai inteiro no chão. O fruto é coberto por uma polpa amarela, que é bastante apreciada como alimento pelos animais roedores, que deixam o caroço limpo. O caroço contém uma casca lenhosa e somente em estado seco é possível de separar a casca da amêndoa. Em geral, 100 Kg de caroços secos (12 a 15% de umidade) rendem entre 27 a 29 Kg de amêndoas. Destas amêndoas, é possível obter de 40 a 42% de óleo.

A manteiga de murumuru é uma gordura in natura, rica em ácidos láurico, mirístico e oleico. O fruto contém uma gordura branca, inodora e sem gosto especial, com a vantagem de não rançar facilmente, pois é rica em ácidos graxos saturados de cadeia curta, tais com os láurico e mirístico. A qualidade desta gordura não é muito diferente da gordura da amêndoa do tucumã, do dendê e do coco, porém tem a vantagem de apresentar maior consistência por conta de seu ponto de fusão (32,5º C), que é superior ao do dendê (25º C) e do coco (22,7º C). Possui baixa acidez (4 a 5%) e já foi muito valorizada na Europa e Estados Unidos durante as décadas de 40 e 50, quando foi amplamente exportada e utilizada na fabricação de cremes vegetais e sabões.

Conforme Morais (2011) em “Química de Oleaginosas – Valorização da Biodiversidade Amazônica”, a manteiga virgem de murumuru, especialmente quando associada à de ucuuba, forma uma espécie de filme sobre a pele, protegendo-a sem trazer quaisquer prejuízos aos poros (tal como ocorre com o óleo mineral). Trata-se, portanto, de um excelente produto para peles ressecadas e cansadas. Em cremes para os cabelos, ela é empregada em formulações para manter os cachos, além de nutrir os cabelos e fortificar as raízes. Em shampoos, costuma-se utilizar de 0,5 a 1% desta manteiga. Já em condicionadores, cremes, loções hidratantes, sabonetes, batons e desodorantes, a concentração varia de 0,5 a 8%.

Manteiga de Ucuuba

Manteiga de Ucuuba (Virola Surinamensis Seed Butter)

A árvore de ucuuba (Virola surinamensis) cresce em regiões alagadas pelas marés ou em várzeas da região amazônica, cuja ocorrência se estende até o Maranhão e Pernambuco. Sua madeira é de excelente qualidade para a fabricação de compensados e laminados, razão pela qual a espécie vem sendo ameaçada. Quando adulta, ela atinge uma altura de 25 a 35 m e seu nome, na língua indígena, significa UCU (graxa) e YBA (árvore). Na floresta, índios amazônicos usam a seiva da ucuuba para a queda de cabelos, como cicatrizante e como “clareador” natural da pele. Suas sementes, por outro lado, são ricas em gorduras (60-70%) e dão origem ao óleo e a manteiga de ucuuba, um produto nobre que a indústria de cosméticos tradicional só agora está descobrindo. Em seu habitat natural, esta árvore produz entre 30-50 Kg de sementes/ano, cujo rendimento em óleo/gordura pode chegar até 50% por quilo de sementes secas. Comumente, o óleo de ucuuba é usado pelas comunidades locais para a fabricação de velas e como combustível para lamparinas que, ao se queimar, exala um delicioso cheiro característico.

Quimicamente, a manteiga de ucuuba possui um alto ponto de fusão (53 oC) e de saponificação (220 mg KOH/g de óleo), o que supera os índices do sebo bovino (com valores de 43 a 45 oC e 200 mg KOH/g respectivamente). Por conta disto, esta manteiga vem sendo cotada para substituir o sebo bovino em diversas aplicações, como na fabricação de sabonetes finos e alimentos naturais. Na sua composição, há cerca de 70% de ácido graxo mirístico, o qual é rapidamente absorvido pela pele. Este ácido, inclusive, quando em contato com o glicerol, forma a trimiristina; razão pela qual diz-se que a manteiga de ucuuba é composta por aproximadamente 70% de trimiristina. Além disto, ela contém cerca de 18% de ácido graxo láurico e 8% de palmítico. No corpo, o ácido láurico é capaz de reduzir a oxidação do mau colesterol (LDL) no sangue – prevenindo assim doenças cardiovasculares – e também ajuda a diminuir a compulsão por carboidratos (açúcar, doces, biscoitos, etc.) pelo fato dele não estimular a liberação de insulina. Em cosméticos (principalmente os de apelo natural), a manteiga de ucuuba vem sendo utilizada por suas propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes, revitalizantes e antissépticas. É indicada em formulações para o tratamento de peles sensíveis e oleosas, que necessitam de rápida cicatrização, como a pele acneica ou para cuidar das rachaduras nos pés (em particular nos calcanhares).

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