História da Aromaterapia

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René-Maurice Gattefossé

Nascido em 1881, estudou engenharia química na Universidade de Lyon e foi um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Foi o inventor da palavra “aromaterapia“, sendo, por óbvio, um dos fundadores da aromaterapia contemporânea.

Aromaterapia

Esta palavra apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne“, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936.

O livro “Aromathérapie”

Em 1937, René-Maurice publicou o livro “Aromathérapie” (Aromaterapia), que reúne suas publicações anteriores consagradas à terapêutica dos óleos essenciais editadas na revista “L’Perfumarie Moderne” e que são fruto de uma observação clínica efetuada em tempos mais promissores principalmente pelos doutores Jonquières e Gaté.

Escrito por Wagner Azambuja
Curso de Aromaterapia

História da Aromaterapia

A história deste gênio, René-Maurice Gattefossé, começa em 1881 com seu nascimento em Montchat, perto de Lyon na França. Gattefossé foi o terceiro filho de uma família de 5 crianças. Desde sua mais tenra infância ele se banhava no mundo dos perfumes na fábrica de seu pai. Isso lhe influenciou profundamente, despertando em sua alma uma paixão infinita pelos óleos essenciais e aromas. Seu pai Louis, fundou em 1880 o estabelecimento Gattefossé, que representava empresas estrangeiras que fabricavam óleos essenciais, vaselina e seus derivados, produtos farmacêuticos e matérias primas para perfumaria. R. M. Gattefossé estudou engenharia química na Universidade de Lyon e assim se integrou rapidamente à empresa familiar como responsável técnico. Na empresa, enquanto René-Maurice se dedicava à pesquisa sobre as essências e os perfumes (ele trabalhava ativamente no desenvolvimento e na estabilização de perfumes sintéticos), seu irmão mais velho Abel ficou como responsável pelos aspectos comerciais e administrativos.

La Parfumerie Moderne

A primeira publicação de R. M. Gattefossé aconteceu em 1906, o “Guide pratique et formulaire du parfumeur moderne” (Guia Prático e Formulário da Perfumaria Moderna), várias vezes reeditado. Seguido de muito sucesso, outras publicações conferiram à empresa Gattefossé, uma ascensão científica neste setor. Em 1907, Louis Gattefossé (o pai) se retirou dos negócios, e René-Maurice, aos 26 anos, e seu irmão Abel se associam então com sua mãe, criando uma empresa de nome coletivo: “Gattefossé & Filhos”. Neste mesmo ano, René-Maurice começa a pedido do presidente do Sindicato Agrícola do Sudoeste, uma campanha de conferências na Haute-Provence a fim de valorizar a cultura da lavanda, e organizar de maneira racional as plantações e destilarias. Nesta época a colheita da lavanda selvagem mal permitia aos lavandicultores sobreviverem, inexistindo neste negócio um retorno financeiro que permitisse alguma melhoria de vida, o que fez muitos agricultores abandonarem tal cultura. Esta campanha foi um sucesso excepcional às vésperas da guerra, com as taxas do quilo da lavanda aumentando de 15 à 48 francos, e a produção sofrendo uma alta nas mesmas proporções.

Foi assim, no coração desta cultura tradicional da lavanda que René-Maurice descobriu as propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Acreditando profundamente na ciência, no progresso e na modernidade, René-Maurice Gattefossé também foi um apaixonado pelo que ele chamava de “técnicas esquecidas”, as tradições arquimilenares e as para-ciências. Sua ambição ao longo de sua vida permitiu que ele conciliasse a ciência com a metafísica. Em 1908, René-Maurice e seus irmãos criaram “La Parfumerie Moderne” (Perfumaria Moderna), revista europeia de perfumaria, que tinha por meta sustentar os objetivos da perfumaria francesa, direcionada a todos ligados a este meio, tais como lavandicultores, mas também grandes industriais de Grasse, engenheiros agrônomos e fabricantes de aparelhos de destilação. As campanhas feitas a favor da lavandicultura alimentaram as primeiras publicações e permitiram que se tornassem mais conhecidos os produtos da empresa Gattefossé.

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Em 1908, René-Maurice e seus irmãos criaram “La Parfumerie Moderne” (Perfumaria Moderna), revista europeia de perfumaria, que tinha por meta sustentar os objetivos da perfumaria francesa, direcionada a todos ligados a este meio, tais como lavandicultores, mas também grandes industriais de Grasse, engenheiros agrônomos e fabricantes de aparelhos de destilação.

Nasce a “Aromaterapia”

Mas o momento mais importante da história da vida de R. M. Gattefossé ainda estava por vir. Em 1910, no dia do nascimento de seu filho Henri-Marcel, René-Maurice foi vítima de uma explosão no laboratório da empresa. Ele ficou gravemente queimado e tratou-se com os meios da medicina alopática da época, sendo acometido rapidamente de uma gangrena gasosa (forma grave de necrose tecidual causada pela infecção da bactéria Clostridium perfringens). Em última instância, ele optou de utilizar as práticas tradicionais de Provence, retirando as bandagens e aplicando sob as feridas infectadas óleo essencial de lavanda. Os resultados foram espetaculares, confirmando assim definitivamente sua intuição: o óleo de lavanda possui reais propriedades antissépticas e cicatrizantes.

Neste dia, não somente nascia Henri-Marcel, mas também a aromaterapia, pois este fato mudou os rumos na vida de M.R. Gattefossé, levando-o a perceber que os óleos essenciais eram substâncias mais eficientes no tratamento de infecções que os antibióticos alopáticos comuns da época. Nesta fase da história, chegamos à Primeira Guerra Mundial, quando René-Maurice decidiu se alistar espontaneamente como voluntário. Apesar de sua miopia, foi aceito no 109 Regimento Territorial de Infantaria como motociclista. Machucado em 1915, foi enviado ao depósito de pólvora de Feyzin como engenheiro químico. Seus dois irmãos Abel e Robert, morreram no conflito. Durante a epidemia de gripe Espanhola, em 1918, R. M. Gattefossé, experimentou nos hospitais, um desinfetante aromático de fabricação própria, ao qual ele chamou de “SALVOL”, uma pulverização de óleos essenciais escolhidos especificamente para a assepsia e que mostrou-se altamente eficiente em conter a transmissão aérea desta infecção. Em 1919, estando seu pai e seus dois irmãos falecidos, René-Maurice encontrou-se só, na direção da empresa. Para dar continuidade ao seu trabalho, ele cria em associação com industriais lionenses, a “Sociedade Francesa de Produtos Aromáticos” (SFPA), antigamente chamada “Estabelecimentos Gattefossé & Filhos”.

Assim, visando o crescimento, a empresa foi instalada dentro de um vasto local em Crémieux. Inicialmente, René-Maurice tinha um capital de apenas 8%. Mesmo assim, ele assumiu a direção geral da empresa, tentando diversificar suas atividades, criando novas gamas de produtos como perfumes sintéticos, inseticidas, bandagens veterinárias, produtos para limpeza de pele. Em 1930, o catálogo da SFPA já contava com 647 novas referências. Infelizmente, o sucesso foi somente em alguns aspectos e os resultados gerais não foram como o esperado. Em verdade, apesar dos novos sócios investidores, a empresa não possuía recursos para esta diversificação e não conseguiu disponibilizar investimentos de marketing suficientes para que os produtos se tornassem conhecidos do público consumidor. A experiência foi vã e desgastante e à partir de 1928, Gattefossé resolve reestruturar a empresa de modo mais modesto, segundo ele “o dinheiro não pode ser um mestre, mas um servidor”.

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Durante a epidemia de gripe Espanhola, em 1918, R. M. Gattefossé, experimentou nos hospitais, um desinfetante aromático de fabricação própria, ao qual ele chamou de “SALVOL”, uma pulverização de óleos essenciais escolhidos especificamente para a assepsia e que mostrou-se altamente eficiente em conter a transmissão aérea desta infecção.

A Reestruturação

A perda do poder industrial em contrapartida, proporciona uma certa liberdade de decisão e tempo para consagrar as suas pesquisas pessoais. Em 1930 o capital da empresa voltou a ser estritamente familiar. Para reembolsar uma parte das ações, a usina teve de deixar os vastos campos de Villeurbanne mudando-se para Montchat. Em 1932, Henri-Marcel, filho de Gattefossé, também engenheiro químico, entra na empresa. Ele firmou relações com os médicos lionenses como o Dr. Jonquières e Dr. Gaté, sendo este o começo de uma relação durável e que influenciaria as relações futuras do (SFPA) e o desenvolvimento posterior da pesquisa clínica da aromaterapia. Nesta fase da empresa, René-Maurice deixou progressivamente a perfumaria, sua profissão original, reorientando sua empresa para setores da dermatologia e cosmetologia. Na empresa, o perfil da farmácia dermatológica e galênica começou a se definir, voltando-se para fórmulas emulsionadas. Alguns anos mais tarde, René-Maurice recebeu a colaboração de Émile Mahler, seu genro, diplomado do Instituto de Química de Paris e que se tornou o responsável por esta pesquisa.

O estudo da aromaterapia foi mantido contudo paralelamente à gestão da empresa. René-Maurice multiplicou os artigos e obras consagrados à terapêutica pelos óleos essenciais, atraindo a colaboração também de outros médicos como os Doutores Jean Machand, Tamisieur, Douly e Meurisse, este último que publicou em 1919 “Thérapeutique par les huiles essentielles” (Terapêutica pelos óleos essenciais), o primeiro livro escrito no mundo especificamente a cerca do emprego dos óleos essenciais na saúde e publicado quase 20 anos antes do livro de Gattefossé. Problemas econômicos e sociais interessavam igualmente a René-Maurice. Ele acreditava na ação concreta, na união e na boa vontade; por exemplo, a campanha feita anteriormente através da revista “Perfumaria Moderna”, à favor dos lavandicultores frances, não foi simplesmente um sucesso em si, como também ajudou a revelar o espírito resolutamente social e paternalista de René-Maurice Gattefossé.

Em 1937, René-Maurice publicou o livro “Aromathérapie” (Aromaterapia), que reúne suas publicações anteriores consagradas à terapêutica dos óleos essenciais editadas na revista “L’Perfumarie Moderne” e que são fruto de uma observação clínica efetuada em tempos mais promissores principalmente pelos doutores Jonquières e Gaté. A segunda edição de “Aromaterapia” começou a ser redigida em 1942, mas acabou nunca sendo publicada. Além disso, o desenvolvimento contemporâneo dos antibióticos poderia ter condenado esta obra, já que nesta época as chamadas “terapias naturais alternativas” estavam sendo postas de lado. Por conta deste livro e de seu trabalho com os óleos essenciais, Gattefossé passou a ser considerado como um dos pais fundadores da aromaterapia contemporânea. Pesquisador fecundo e compilador minucioso, foi também o inventor da palavra aromaterapia.

Um estudo apurado realizado nos arquivos de Gattefossé, permitiu esclarecer que a palavra “aromaterapia” surgiu pouco antes da edição do livro. De fato, o primeiro manuscrito preparatório, data de fevereiro de 1935, quando este termo ainda não havia aparecido. Sua primeira aparição pública, data da edição de dezembro de 1935 da revista “L’Parfumarie Moderne”. A aromaterapia nomeia então uma coluna na qual Gattefossé publicou ao longo do ano de 1936 artigos retirados deste manuscrito ainda inédito. Em um manuscrito preparatório para a 2a edição de “Aromaterapia”, redigido em 1944, Gattefossé retomando sua primeira ideia decide explicar-se que havia pensado em chamar este compêndio de “Timoterapia”, tendo “thymo” como significado em grego antigo “perfume“. À fim de evitar possíveis confusões com a palavra “thym” (tomilho), ele preferiu utilizar alternativamente a palavra “aroma”, também derivada do grego e que significa “fragrância”. É em sua Provence tão amada, que desde as primeiras campanhas à favor dos lavandicultores, ele adquiriu em 1940, a fazenda Bellile. Oficialmente esta propriedades de oito hectares é destinada à produção de plantas aromáticas e à sua destilação, sendo para Gattefossé um recanto de paz onde ele escreveu suas últimas obras.

René-Maurice Além da Aromaterapia

Desde o final da Primeira Guerra Mundial René-Maurice ocupou um lugar importante na indústria Lionesa. Ele participou ativamente na fundação da Associação Industrial, Comercial e Agrícola (AICA) à qual ele assumiu como vice-presidente durante 27 anos, vindo a ser seu presidente à partir de 1945. René-Maurice também foi presidente do Sindicato das Lavandas Francesas, membro fundador do Comitê da Feira de Lyon e do Rotary Club, vice-presidente da câmara sindical da perfumaria do Rhône, diretor da oficina-escola de cegos Galieni, membro da associação arqueológica Rodhania e da Sociedade de Patologia comparada, candidato à prefeitura de Saint-Rémy-de-Provence etc. ele também redigiu textos sobre a televisão, sobre o Freudianismo, a publicidade, que na época chamava-se propaganda. Ele praticava fotografia, se interessando pelo cinema na segunda metade dos anos trinta. Foi um dos primeiros homens na frança a usar os filmes coloridos. Estudou metafísica e ciências ocultas, algo que se vê seus livros como “La Veritesur l’Atlantide” (A verdade sobre a Atlântida), publicado em 1923 e “Adam l’homme tertiaire” (Adão – O homem terciário) de 1919. Ele se lançou na escrita de um romance onde expôs meios de retificar o eixo da Terra com relação ao Sol. Esta retificação, segundo ele, deveria mecanicamente suprimir as estações restaurando a primavera original: o paraíso seria de novo terrestre! Em 1950, Gattefossé publicou o “Formulaire de Parfumerie et de Cosmétologie” (Formulário de Perfumaria e Cosmetologia). Esta foi sua última obra. Neste mesmo ano, ele morre subitamente em Casablanca no Marrocos, enquanto visitava seu irmão mais jovem Jean, que era botânico.

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Mostrando 2 comentários
  • Letícia Storch
    Responder

    Excelente texto. Inspirador. Gattefossé foi um grande homem. Parabéns e obrigada pela publicação.

  • Juçara Gomes
    Responder

    A verdadeira história de Gattefossé. Sempre achei a história que contam na internet sobre o acidente e a utilização “ao acaso” da lavanda muito fantasiosa e sem sentido. Parabéns pela publicação e por trazer a verdadeira história.

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