Geraniol
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Nome
Geraniol / Rhodinol
Fórmula Molecular
C10H18O
Número ou Registro CAS
106-24-1
Descrição
Líquido oleoso amarelado de odor floral.
Fontes Naturais e Aplicações
● Óleos essenciais de citronela, gerânio, limão, palmarosa, rosas e outros.
● Perfumes e fragrâncias (nota floral), alimentos (aromatizante) e repelentes.
● Perfumes e fragrâncias (nota floral), alimentos (aromatizante) e repelentes.
Geraniol
O geraniol, de fórmula molecular C10H18O, é um álcool terpênico naturalmente encontrado nos óleos essenciais de citronela (tipo java, de 22-25%), gerânio (de 8-30%), tomilho QT geraniol (em torno de 25%), palmarosa (de 74-81%), rosas (de 2-25%) e muitos outros. Também chamado de rhodinol (geraniol+citronelol), trata-se de um componente insolúvel em água que, na natureza, é encontrado na forma (E)-geraniol ou trans-geraniol. Transforma-se em alfa-terpineol (um terpeno cíclico) em soluções ácidas e, quando oxidado, converte-se em geranial ou citral. Em sua molécula, tem-se um álcool conjugado a uma ligação dupla tetrassubstituída (álcool alílico) e uma ligação dupla tetrassubstituída isolada, no início da cadeia, caracterizando uma unidade isoprênica típica dos terpenos. Com esta estrutura, durante as décadas de 40 e 60, empresas como Millenium, Union Camp e Bush Boake Allen, desenvolveram rotas sintéticas para a sua produção a partir do alfa e beta pineno. Apresenta uma coloração amarelada, solidifica-se a -15 °C, evapora-se a 230 °C e apresenta um agradável odor de rosas, o que justifica o seu vasto emprego pelas indústrias de cosméticos e de perfumaria.
Aplicações
O geraniol é um álcool monoterpeno de grande importância para a indústria, o qual vem sendo utilizado em diversos processos. Aprovado como GRAS (Generally Recognized As Safe) pelo FDA e pela FEMA, e aprovado pela ANVISA para a utilização em agrotóxicos, domissanitários e cosméticos, trata-se de um produto com um agradável cheirinho de rosas bastante tolerável, o qual possui uma toxicidade aguda e subcrônica praticamente insignificantes – embora em alguns casos (raros) ele possa causar alergias. Por esta razão, a ANVISA determinou que no Brasil a concentração de geraniol em cosméticos deve ser sempre indicada no rótulo dos produtos quando a % exceder a 0,001 % nos produtos sem enxágue e 0,01 % naqueles com enxágue a fim de informar ao consumidor (alérgicos) de sua presença. Na indústria de perfumes, o geraniol pertence à família olfativa das notas róseas, e, por isto, costuma ser empregado na composição de fragrâncias florais, geralmente femininas. Em um estudo europeu, constatou-se que ele está presente em 76% dos desodorantes e em 41% dos cosméticos vendidos na Europa. O geraniol também é um eficiente repelente de insetos, onde, sua baixa toxicidade e biodegradabilidade favorecem o desenvolvimento de vários produtos, inclusive de repelentes domésticos – em alternativa ao DEET, N,N-dietil-meta-toluamida, um ativo sintético extensivamente empregado nesta área. Em um estudo israelense, o geraniol foi capaz de repelir 75% das fêmeas de Aedes aegypti ao ar livre, resultados superiores aos obtidos com a citronela (22%) e linalol (58%). Já contra o ácaro Tyrophagus putrescentiae, comum em alimentos armazenados ricos em proteínas ou gorduras, observou-se que o geraniol obteve melhores resultados em comparação com o próprio benzoato de benzila, comercialmente utilizado para este fim. E não é só. O geraniol também demonstra alterar o comportamento de algumas espécies, a exemplo do Aedes albopictus, cuja capacidade de procurar um hospedeiro foi reduzida a quase 100% após a exposição de 0,250 µg / ml. Nos EUA, aliás, já existem diversas marcas de repelentes com o apelo “DEET free” contendo o geraniol como único componente ativo, a exemplo do BugBand.
Farmacologicamente, o geraniol também apresenta diversas propriedades interessantes, de antifúngico eficaz à agente antitumoral (com será visto a seguir). De acordo com um estudo publicado no Library of Medicine, o geraniol não só é eficaz contra Candida albicans – espécie de fungo oportunista que causa infecções orais e vaginais em humanos – como também contra outras espécies de fungos. Neste caso, seu mecanismo de ação está relacionado com uma perturbação da parede celular através de sua interação com o ergosterol, o qual inibe, também, atributos de virulência da morfogênese das hifas, como a formação de biofilmes. De acordo com um estudo realizado em 2012 na UNESP, o geraniol também mostra-se como um gastroprotetor natural, afinal, na dose de 7,5 mg/Kg, forneceu uma proteção de 70% num modelo de úlcera péptica induzida por etanol absoluto. Além disto, os dados ainda demonstram uma atividade antioxidante, onde ele conferiu uma proteção a mucosa gástrica de 71%. Como bactericida, o geraniol é particularmente eficaz contra Escherichia coli, o qual apresentou uma BA50 de 0,15, mas também mostra-se ativo contra várias outras espécies, inclusive no estado gasoso contra patógenos do trato respiratório, como Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus. Além disto, foi observado um efeito sinérgico quando em associação com o norfloxacino, um antibiótico comercial de amplo espectro. Como antioxidante, o geraniol demonstrou acentuadas atividades contra o radical DPPH, 87,7%, 235,9 mg de Trolox equiv/ml, e ainda aumentou em 45% a atividade da enzima superóxido dismutase (SOD) – extremante importante no mecanismo de regulação do estresse oxidativo. A desregulação deste mecanismo, em última instância, produz alterações moleculares relacionadas ao envelhecimento, arteriosclerose, câncer, doença de Alzheimer, diabetes e asma. Por estes motivos, fica claro que o geraniol é bem mais do que um líquido cheiroso, o qual pode, sim, ser explorado terapeuticamente pela indústria farmacêutica.
Monoterpenos contendo oxigênio são mais frutados e florais em aroma e bem abundantes em abelhas, em parte devido ao contato deste tipo de inseto com as flores. Logo, os voláteis típicos das flores, como o nerol, geraniol, citral e linalol, são utilizados por várias espécies de insetos com objetivos como defesa e atração.
Geraniol Contra o Câncer
Além da sua utilização em vários produtos comerciais, incluindo cosméticos e fragrâncias finas, está comprovado que o geraniol exerce um amplo espectro de atividades farmacológicas, conforme já exposto. Porém, vem ganhando notoriedade (e portanto maior atenção), os resultados deste álcool monoterpeno contra o câncer; não só como ativo direto, mas também como um agente sensibilizador de células tumorais para facilitar a quimioterapia convencional, como as que empregam 5-fluorouracil (5-FU) e docetaxel. De acordo com o estudo “The antitumor effects of geraniol: Modulation of cancer hallmark pathways”, publicado em 2016 no Library of Medicine – National Institutes of Health, o geraniol é capaz de exercer influência em diversas vias de processos biológicos bem como em múltiplas moléculas de sinalização, interferindo no ciclo celular, sobrevivência e proliferação celular, apoptose, autofagia e metabolismo. Segundo ele, o geraniol é capaz de suprimir o crescimento das células do tipo MCF-7, que são células de câncer de mama responsivas ao estrógeno, sem exercer qualquer atividade sobre as células normais da mama, as MCF-10F. Neste caso, o geraniol induz a interrupção do ciclo celular na fase G1 através diversos mecanismos moleculares, que não estão relacionados a uma redução na atividade da HMG-CoA redutase ou com a limitação dos níveis de mevalonato de células (como se pensava).
Já contra o câncer de próstata, o geraniol induziu as células doentes, as chamadas PC-3 (cultivadas e enxertadas), a apoptose através de um mecanismo que envolve a despolarização do potencial da membrana mitocondrial e a ativação da caspase-3, conforme cita Kim SH (2011) em “Geraniol inhibits prostate cancer growth by targeting cell cycle and apoptosis pathways”. Inclusive, pesquisas mostram que o efeito benéfico dos terpenos – em geral – sobre o câncer está associado a esta “mudança” na polarização da membrana das células doentes e, em particular, de suas mitocôndrias. Ou seja, neste caso, as células cancerosas são frequentemente hiperpolarizadas e essa despolarização induzida pelos terpenos permite o restabelecimento dos mecanismos normais da célula, incluindo a apoptose. Além disto, o geraniol ainda demonstrou suprimir o crescimento tumoral em ratinhos que receberam células de hepatoma Morris 7777 transplantadas e comprovou exercer uma atividade antiproliferativa contra as células de adenocarcinoma colorretal (Caco-2) por meio da interrupção do ciclo celular na fase S. E não é só. O geraniol também apresentou bons resultados contra o câncer de pulmão e pancreático. Porém, é importante citar que o desenvolvimento de qualquer produto comercial a base deste monoterpeno, contra o câncer, ainda tem um longo caminho de estudos e ensaios, mas não há como negar: o que se têm até aqui é bastante promissor.
Comprar Geraniol
Produto: Geraniol
Número CAS: 106-24-1
Características: Líquido oleoso amarelado de odor floral
Gostgaria de saber se voces comercializam o geraniol obtido de palmarosa!! Seria para uso numa pesquisa que estou realizando na UNESP
att
prof. Ary Fernandes Junior
Ele pode ser usado via oral? Em qual concentração no uso topico e oral repectivamente?
Gostava de ter este material para imprimir e dar em aula de quimica.