Óleo Essencial de Menta Arvensis

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Nome

Óleo Essencial de Menta Arvensis / Óleo Essencial de Hortelã do Campo / Cornmint Essential Oil

Nome científico

Mentha
arvensis

Componente de destaque

Mentol/cânfora de
hortelã (menthol)

Descrição

Líquido amarelado brilhante com forte odor mentolado, primeiro quente e depois fresco.

Principais aplicações

Fabricação de fragrâncias e perfumes (notas frescas), medicamentos, aromas – em alimentos e bebidas, e produtos de higiene pessoal – sendo o mentol um dos elementos mais empregados na formulação de cremes dentais (refrescância). Na aromaterapia, é indicado como um excelente anestésico, analgésico e refrescante, o qual é muito apreciado no tratamento de dores de cabeça e síndrome do intestino irritado.

Escrito por Wagner Azambuja
Curso de Aromaterapia

Mentha arvensis, História

A Mentha arvensis, popularmente conhecida no Brasil como hortelã-doce, é uma planta herbácea estolonífera, aromática, anual, que pode atingir até 60 cm de altura. Pertence à família botânica das Lamiaceae, a mesma do alecrim e da lavanda, e apresenta crescimento rápido e fácil, com caules violáceos, ramificados e com folhas opostas verde-escuras. No Brasil, foi introduzida durante a Primeira Guerra Mundial pelos imigrantes japoneses, mas foi só em 1936 que se iniciou a cultura com objetivos comerciais (óleos essenciais), a partir de sementes trazidas do Japão. Pouco depois, em conseqüência da Segunda Guerra, houve a interrupção no fornecimento de vários produtos do Oriente, incluindo o mentol, momento no qual a produção nacional se expandiu e alcançou 1000 t já em 1943.

“No Brasil, a produção de Mentha arvensis era baseada na utilização de matas e terras virgens, sem qualquer adubação ou aplicação de fertilizantes. Por esta razão, o solo, após 4 ou 5 anos de cultivo, deixava de responder as necessidades da cultura, momento no qual o produtor abandonava a área esgotada e saia em busca de outra, “nova”, após a remoção da floresta nativa.”

A Crise

Com o término da guerra, porém, houve uma crise na produção nacional devido à ocorrência de pragas nas áreas de cultivo – problema que foi rapidamente solucionado com a introdução da variedade IAC-701, desenvolvida pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e que apresentava um melhor rendimento em óleo essencial. Em 1951, o Brasil superou esta crise e a produção novamente ganhou força. Em seguida, já na década de 60, as áreas cultivadas no Paraná se elevaram de 20 mil hectares para 27 mil hectares, o que representava 90% da produção brasileira de óleo essencial de Mentha arvensis e, também, 95% do total das áreas destinadas ao cultivo de matérias-primas para óleos essenciais. Nesta época, o Brasil já ocupava a posição de maior produtor mundial, produzindo cerca de 6000 t de óleo bruto por ano e foi assim até o início da década de 70, quando esta atividade entrou em desaceleração. Isto aconteceu porque os preços deste produto vinham caindo ano após ano e isto não agradava o cenário internacional, que acabou cortando os investimentos do setor. Tal fato, somado à completa exaustão das terras para cultivo, praticamente aniquilou a produção brasileira de Mentha arvensis, que deu lugar a paraguaia, forçando a emigração dos colonos paranaenses, adaptados a esta cultura, para o Paraguai.

O rendimento do óleo de Mentha arvensis é de 0,3 a 0,5% sobre matéria fresca e de 1,0 a 1,2% sobre a matéria seca.

Óleo Essencial de Mentha arvensis

O óleo essencial de Mentha arvensis é um líquido de coloração amarelo brilhante, permanente, que contém um elevado teor de mentol (menthol), aproximadamente 90%. Este constituinte, que é um álcool cíclico monoterpênico, é isolado do óleo bruto através de processos de retificação, onde, à temperatura ambiente, apresenta-se na fase sólida. Devido a presença do grupo metil na posição 1 e da hidroxila na posição 3 – tendo na vizinhança um grupo volumoso, o mentol consegue “enganar” os receptores humanos sensíveis ao frio. Isto significa que esta molécula, após entrar em contato com a pele e mucosas, produz uma agradável sensação de frio, de refrescância, seguida de analgesia. A analgesia, neste caso, ocorre pela inibição da troca do íon cálcio (Ca2+) nos nervos sensitivos, afinal, sabe-se que o processo de sensibilização neurológica que produz a sensação de dor envolve o fluxo deste íon. Por este motivo, e por outros inerentes à menta, o mentol é uma das matérias-primas mais utilizadas pelas indústrias farmacêuticas, alimentícias, de fragrâncias e cosméticos. É ele, por exemplo, o ingrediente que promove a deliciosa sensação de hálito fresco e limpeza típica dos produtos de higiene bucal. Trata-se, aliás, da matéria-prima aromatizante mais importante deste segmento, afinal, está presente em quase todos os cremes dentais. Do mesmo modo, é encontrado em remédios, em especial naqueles de aplicação tópica para dores, alimentos e bebidas, sobretudo em balas, doces e licores, e em perfumes, como no Polo Sport (1994), de Ralph Lauren, AQUA (2009), de Azzaro, Adidas Fresh Impact (2009), de Adidas e Antonio (2007), de Antonio Banderas.

Da retificação do óleo bruto de Mentha arvensis, além do mentol, obtém-se como subproduto um óleo essencial com aproximadamente 45% de mentol, chamado de óleo desmentolado (mint oil dementholized). Na época, o óleo desmentolado brasileiro tornou-se popular por conta de uma barreira imposta pelos Estados Unidos que visava proteger o óleo norte-americano de hortelã-pimenta (Mentha piperita), espécie natural daquele país cujo óleo apresenta cerca de 55% de mentol. Ou seja, o Brasil, para exportar para os EUA, tinha que reduzir a quantidade de mentol de seu óleo de 90% para 45-50%, o que, de certa forma, acabou por popularizá-lo frente ao mercado internacional. O óleo desmentolado contêm cerca de 37,3% de l-mentol, 8,5% de acetato de l-mentilo, 33,6% de cetonas (sendo 32,3% de l-mentona, 1,3% de piperitona e outras), 12,6% de terpenos (predominando o l-limoneno, com 9,8%), vestígios de etil-amilcarbinol e aldeído e ácido isovaléricos. Possui, ainda, uma quantidade muito pequena de mentofurano, inferior a 1%. A saber: a mentona possui só dois átomos de carbono assimétricos, justificando, assim, a existência dos seus quatro isômeros ativos: d-mentona e l-mentona da hortelã, d-isomentona do poejo e l-isomentona do gerânio. E o mentofurano, por sua vez, pode ser obtido a partir da ciclização da isopulegona.

Óleo Essencial de Menta Arvensis
Curso de Óleos Essenciais e Aromaterapia

Como nos últimos anos o cultivo de Mentha arvensis praticamente deixou de existir no Paraguai, em conseqüência de outras culturas, como da soja, o Brasil passou a importar óleo de menta bruto da Índia.

Óleo Essencial de Mentha arvensis, Outros Usos

Além das aplicações industriais já citadas, o óleo de Mentha arvensis também está presente em vários outros mercados, como o da aromaterapia. Na aromaterapia, ele vem sendo bastante utilizado por sua capacidade de promover analgesia, em especial a muscular, e refrescância. Até o presente momento, aliás, ainda não se conhece com exatidão o mecanismo de ação do mentol, porém, alguns estudos sugerem que seu efeito analgésico está relacionado com a ativação dos receptores opioides do tipo kappa. Ou seja, com a ativação destes receptores, que estão localizados na superfície das células e são responsivos a cetociclazocina, dá-se início a uma série de reações químicas (troca de íons Ca2+, citada acima), onde, ao final da cadeia, impedem a excitabilidade neuronal e/ou a propagação dos potenciais de ação; terminando com a analgesia. Outro receptor opioide, por exemplo, é o “mu”, o qual é ativado pela tão conhecida morfina. Diante disto, é comum a utilização deste óleo em blends para dores musculares (geralmente associado ao salicilato de metila), e, ainda, no tratamento de problemas respiratórios em geral, como da congestão nasal, fadiga mental e a depressão. Por fim, no que se refere a ingestão, uma última informação importante: a ingestão de produtos que contêm mentol, como balas, sorvetes e medicamentos com aroma de hortelã, bem como de óleos essenciais mentolados (como este), deve ser evitada por pessoas que possuem deficiência de G6PD, ou glicose-6-fosfato desidrogenase, um grupo de enzimas que naturalmente protegem as hemácias de eventos oxidativos. No caso do mentol, as G6PDs estão diretamente envolvidas no seu processo de metabolização, e, sua ausência, pode provocar o rompimento dos glóbulos vermelhos, infecções ou outros fatores de estresse quando da ingestão deste álcool monoterpênico. Em bebês com deficiência de G6PD, o quadro de icterícia (amarelão) – causado pelo aumento de bilirrubina no sangue em função da hemólise (rompimento dos glóbulos vermelhos), pode ser grave e, quando isto acontece, demanda de cuidados imediatos. (*) No mundo todo, estima-se que cerca de 400 milhões de pessoas possuem deficiência de G6PD!

Formulação de óleo para dor muscular:

● 100 mL de óleo vegetal de semente de uva;
● 10 gotas de óleo essencial de Mentha arvensis
● 10 gotas de óleo essencial de bétula doce (rico em salicilato de metila*).
Misturar os elementos e aplicar no local da dor 3x/dia.

(*) o salicilato de metila é um analgésico bastante empregado pela indústria farmacêutica em formulações para dores musculares. Atualmente, grande parte do salicilato de metila disponível no mercado é obtido por síntese, geralmente através da reação entre o ácido salicílico e o metanol, com catálise ácida.

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Mostrando 7 comentários
  • geraldo
    Responder

    muito informativo!

  • Vicente Felix da Silva
    Responder

    Caros senhores:
    Gostei muito deste artigo aqui apresentado, sobre Menta arvensis, muito me serviu para tirar algumas dúvidas sobre essa espécie de erva aromática.

  • agnaldo gonçalves
    Responder

    gostei muito do artigo muito bom parabens

  • Antero
    Responder

    Ótimo artigo, muito importante para mim que sou farmacêutico e dedicado a fitoterapia e futuro empreendedor

  • cleide a moreira
    Responder

    Muito bom, bem informativo. Postem outras maneiras de uso. Obrigada.

  • ADIMAEL
    Responder

    quero conhecer os produtos

  • Giovana
    Responder

    Gosto muito das informações deste site. Estudo Aromaterapia e aqui encontro informações bem completas! Obrigada!!

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