Citral

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Nome

Citral / Lemonal

Fórmula Molecular

C10H16O

Número ou Registro CAS

5392-40-5

Descrição

Líquido oleoso com odor de limão.

Fontes Naturais e Aplicações

● Óleos essenciais de capim-limão, citronela, erva-cidreira, litsea cubeba e outros.
● Alimentos (aromatizante), repelentes, química fina (precursor de compostos químicos, como vitamina A e ionona) e perfumes (nota cítrica).

Escrito por Wagner Azambuja
Curso de Aromaterapia

Citral

O citral, de fórmula molecular C10H16O, é um aldeído com forte cheiro de limão naturalmente encontrado nos óleos essenciais de capim-limão (Cymbopogon citratus/flexuosus), citronela (Cymbopogon nardus), erva cidreira (Melissa officinalis), litsea cubeba (Litsea cubeba) e muitos outros. Também conhecido por lemonal, trata-se de um líquido oleoso insolúvel em água que, na verdade, é composto por uma mistura de dois aldeídos isoméricos: o geranial (citral A) e o neral (citral B). O geranial, que pode ser obtido pela oxidação do álcool correspondente – o geraniol, representa até 55-70% desta combinação e possui um forte odor cítrico. Já o neral, que corresponde até 35-45%, é menos expressivo e apresenta um aroma mais suave (adocicado). O citral possui ponto de ebulição em 228º C, massa molar de 152.24 g/mol, densidade de 0.893 g/cm³ e, sinteticamente, pode ser obtido a partir do mirceno e do (*)formaldeído + isobutileno, um material empregado na síntese de aditivos para a gasolina (MTBE, ETBE e isooctano), metacroleína e borracha butílica. Na indústria, é uma matéria prima de grande importância, sendo bastante utilizado na fabricação de aromas, fragrâncias e perfumes, alguns tipo de biocidas e medicamentos.

Aplicações

O citral é um produto bastante versátil, o qual vem sendo empregado por vários setores da indústria. Aprovado, inclusive, como aditivo alimentar pelo FDA (Food and Drug Administration), ele vem sendo bastante utilizado na formulação de aromas pela indústria alimentícia, em especial para realçar o sabor de limão – principalmente de doces. Em cosméticos, é empregado como fragrância e como agente terapêutico, embora não seja categorizado como um ativo. Porém, a ANVISA determinou que a concentração de citral em cosméticos deve ser sempre indicada no rótulo dos produtos quando a % exceder a 0,001 % nos produtos sem enxágue e 0,01 % naqueles com enxágue. Isto é válido, afinal, sabe-se que algumas pessoas podem manifestar reações alérgicas quando em contato com o citral. Ainda neste sentido, estudos mostram que estas reações (dermatites) podem ser reduzidas quando o citral está misturado a outros químicos, como limoneno e alfa-pineno. Ademais, de acordo com resultados disponibilizados no Sigma-Aldrich Plant Profiler, o citral é um biocida eficaz contra diversas espécies de microrganismos e demais pragas. Por exemplo: num estudo contra a lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), que ataca diversas culturas agrícolas no Brasil, o citral – na dose de 3 µg/mg de inseto, via aplicação tópica – aniquilou 64% das amostras, um número bem mais expressivo que alguns biocidas comercialmente registrados. Já na indústria química, o citral é utilizado na síntese de vitamina A, um nutriente lipossolúvel de vital importância para o ser humano, e ionona (condensando o citral com a acetona). Além disso, a condensação simples do citral com álcoois e glicóis produz alguns cetais, como o citral propileno glicolacetal, todos com emprego nas indústrias de aromas e alimentos. Por fim, na indústria de fragrâncias e perfumes, o citral é empregado com o intuito de dar um efeito cítrico à composição, o qual está presente no Eau de Rochas (1970), de Rochas, White Linen (1978), de Estée Lauder, 1881 Pour Femme (1995), de Cerruti, Chrome (1996), de Azzaro e Cotton & Verbena (2011), de Hugo Boss, entre outros.

Na terapêutica, o citral tem demonstrado um notável potencial antibacteriano e antifúngico, o qual já vem sendo empregado como antisséptico há muito tempo, ainda que empiricamente. Contudo, modernas técnicas, como as que utilizam a microscopia eletrônica de varredura (MEV), mostram que o citral de fato é um antibacteriano eficaz, capaz de eliminar diversos tipos de MOs, conforme evidenciado pelos estudos com Cronobacter sakazakii – uma bactéria que causa uma infecção rara, mas muitas vezes fatal, da corrente sanguínea e do sistema nervoso central. Neste estudo, ficou claro que o citral atua diminuindo a concentração de ATP intracelular de C. sakazakii, levando a um colapso metabólico, bem como danificando suas membranas celulares (por hiperpolarização) e diminuição de pH. Provavelmente, este seja o mecanismo de ação do citral no combate as demais bactérias. Já com relação aos fungos, artigos publicados no Journal of Microbiology afirmam que o citral liga-se ao ergosterol, um componente da membrana celular destes organismos, causando desestabilização de suas membranas e morte. Por fim, um artigo de 2016, publicado na prestigiada revista Nature com o título “Modulation of oxidative stress and subsequent induction of apoptosis and endoplasmic reticulum stress allows citral to decrease cancer cell proliferation”, mostra que o citral é capaz de inibir o crescimento in vivo de tumores de mama 4T1 através de um mecanismo não citotóxico. De acordo com este estudo, o citral provoca um estresse oxidativo por meio do aumento dos radicais de oxigênio intracelular. Desta maneira, ativa-se o gene p53, considerado o “guardião do genoma”, que induz a interrupção do ciclo celular nas fases G1 e S, resultando na apoptose das células geneticamente defeituosas. Além disto, o citral ainda tem demonstrado resultados positivos contra outros tipos de câncer, como na indução da apoptose em células leucêmicas HL-60. Porém, obviamente, o desenvolvimento de qualquer produto comercial com citral para estas finalidades ainda tem um longo caminho de estudos e ensaios, mas não há como negar: o que se têm até aqui é bastante promissor.

(*) abaixo a rota desenvolvida pela BASF em 1981 para obtenção de citral a partir do formaldeído + isobutileno anteriormente citada:

CitralEsquema

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Um estudo de 1979 com o título “Selective oocyte degeneration and impaired fertility in rats treated with the aliphatic monoterpene, citral” alerta – através de um experimento com ratos – que o citral pode prejudicar o sistema reprodutivo feminino pelo fato de reduzir o número de folículos ovarianos. Todavia, este efeito só foi registrado após uma série de seis injeções mensais de citral na dose de 300 mg/kg. Isto equivale, mais ou menos, a injetar – no abdômen de uma mulher – cerca de 25 mL de óleo essencial de capim limão puro, o que é um absurdo. Então, embora exista alguma “advertência” sobre o uso de citral por gestantes, a concentração necessária para ocasionar algum possível problema é muito alta – motivo pelo qual ele é considerado seguro para a utilização em grávidas por várias escolas.

Diabetes, Glicose e Citral

A glicose é um carboidrato (açúcar) do tipo monossacarídeo que é utilizado como fonte de energia primária pela maioria dos organismos vivos, além de fazer parte de importantes vias metabólicas. Sua concentração, no sangue, é rigidamente controlada por vários hormônios, tais como a insulina e o glucagon. Grosso modo, a insulina diminui a concentração de glicose no sangue ao atuar como uma espécie de “chave”, que abre as “fechaduras” das células do corpo para a glicose entrar (nas células) e ser transformada em energia. O glucagon, ao contrário, aumenta a concentração de glicose no sangue através de mecanismos como o aumento da degradação do glicogênio hepático em glicose. No caso de uma hipoglicemia, por exemplo, o indivíduo geralmente apresenta alterações motoras e mentais, podendo, inclusive, ser fatal. Já na hiperglicemia crônica, o diagnóstico é de diabetes, doença que – quando não adequadamente tratada – pode trazer ao indivíduo vários transtornos, como lesões oculares, renais, cardíacas e nervosas. De acordo com Chung (2010) em “Anti-diabetic effects of lemon balm essential oil on glucose- and lipid-regulating enzymes in type 2 diabetic mice”, óleos essenciais ricos em citral, tal como o de capim limão, demonstram efeitos hipoglicemiantes quando ingeridos em determinadas doses. Em seus estudos com animais, Chung demonstrou que ratinhos alimentados com 0,015 mg/dia de óleo de melissa (rico em citral), durante seis semanas, tiveram uma redução média de 65% na concentração de glicose no sangue bem como um aumento significativo dos níveis séricos de insulina e uma melhora na tolerância à glicose em comparação com o grupo controle. Este é, sem dúvida, um excelente resultado, cujo mecanismo de ação, segundo os autores, está baseado no aumento da captação de glicose e na inibição da gliconeogênese hepática, tal como alguns fármacos antidiabéticos, como a rosiglitazona e pioglitazona. (*) gliconeogênese é o processo através do qual precursores como lactato, piruvato, glicerol e aminoácidos são convertidos em glicose. Infelizmente, até o momento em que este texto foi escrito, nenhum estudo sobre o efeito hipoglicemiante do citral em humanos foi encontrado.

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Produto: Citral
Número CAS: 5392-40-5
Características: Líquido oleoso com odor de limão

Mostrando 3 comentários
  • Jazon Siqueira da Silva
    Responder

    Muito obrigado pelas explicaçoes fornecidas nesse estudo. Validos e uteis para ciencia humana.

  • Cristina Coluccini
    Responder

    Obrigada pelas informações.
    Minha curiosidade se dá por eu ser alérgica ao geraniol

  • ANA PAULA REMER SOARES
    Responder

    Qual a proporção de citral que poderia afetar uma pessoa portadora de glaucoma?

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